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Além do espaço verde, a gama de serviços e comércio, com shopping center e hipermercado, e universidade próximos, atrai novos moradores | Daniel Derevecki / Gazeta do Povo
Além do espaço verde, a gama de serviços e comércio, com shopping center e hipermercado, e universidade próximos, atrai novos moradores| Foto: Daniel Derevecki / Gazeta do Povo

17,1%...

...de tudo que está sendo ofertado em Curitiba está no Ecoville. O bairro possui mais de 3 mil unidades nos 36 empreendimentos à venda. Em segundo lugar está o Portão, com 11,3% de representatividade.

  • Construções em andamento, como essas na Rua Paulo Gorski, no Mossunguê, tornaram-se cenas comuns em toda a região do Ecoville

Até pouco tempo atrás, quase não se ouvia o termo Ecoville em Curitiba. Porém, com o superaquecimento do setor da construção civil, de 2006 para cá, esse nome se tornou uma marca forte, sinônimo de bom lugar para se morar. Não é para menos, a região – que engloba parte de três bairros da capital: Mossunguê, Campina do Siqueira e Campo Comprido – foi uma das que mais recebeu investimentos nos últimos anos, com novas construções pipocando a todo instante.

Entre 2003 e 2009, o Ecoville foi um dos recordistas na liberação de alvarás de apartamentos. Por lá, tiveram a construção autorizada uma média de 860 apartamentos por ano. Destes, foram finalizados 492 por ano. Atualmente, é a região de Curitiba que mais oferece apartamentos. São 4.004 unidades – 1.402 delas ainda estavam à venda em outubro. Tudo isso nos 36 empreendimentos que estão sendo comercializados.

Não é difícil entender o porquê de tamanha produção. A região sempre integrou o ranking das que têm mais área livre disponível. A grande oferta de terrenos, sobretudo no Campo Comprido, foi o atrativo que levou empresas a optarem pela construção no local. Para contribuir, a proximidade do centro da cidade (cinco quilômetros) e a facilidade de locomoção (duas vias-rápidas desafogam o trânsito ao longo bairros) deram o suporte necessário para sua ocupação.

Alto padrão

Mais do que volume, o Ecoville ganhou em qualidade de novas construções. Dominando a paisagem urbana da região, os edifícios de alto padrão (que custam de R$ 450 mil a R$ 900 mil) são os destaques. Existem 1.089 unidades desse tipo nos recentes empreendimentos lançados. Eles têm ótima aceitação pelos compradores. Apenas 234 deles ainda estão disponíveis para quem pretende comprar.

Um lançamento neste ano também aumentou a oferta dos apartamentos do padrão chamado standard. Das 1.116 unidades ofertadas nesse perfil, 395 ainda estão à venda.

O interesse e os crescentes investimentos no Ecoville, principalmente no alto padrão, têm sua explicação. A região está se configurando como uma das mais promissoras e nobres da cidade. A renda familiar média, sobretudo no Mossunguê, é superior à de Curitiba. Nesse bairro, em específico, 32,2% da população têm renda superior a R$ 5,5 mil. Na capital apenas 16,2% da população tem essa faixa de renda.

Diretor da construtora Plaenge, que investiu pesado em empreendimentos na região, Fernando Fabian aponta ainda outros fatores que agregam valor ao Ecoville. Além dos serviços disponíveis, engrossados por um grande shopping center, a área verde é um dos destaques. Na região, abundante em jardinetes, a média de espaços verdes é de 93 metros quadrados por habitante – muito superior à da cidade (49 metros quadrados/habitante). "Nesse bairro o plano de urbanização é muito interessante, porque deixa mais áreas verdes entre um prédio e outro. Isso dá espaço e respiro para as construções e também agrega valor a elas", diz Fabian.

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