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Atualizado às: 17 de agosto, 2006 - 12h51 GMT (09h51 Brasília)
 
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Escândalo sexual no Congo envolve tropas da ONU
 
Tropas da ONU
No ano passado, soldados foram acusados de explorar crianças
Os soldados da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Democrática do Congo (Monuc, na sigla em francês) estão sendo acusados de envolvimento em mais um caso de "exploração de menores" – um ano depois de um escândalo de abuso sexual de meninas de 13 anos.

"A Monuc ouviu alegações sobre a existência de um importante esquema de prostituição envolvendo menores, nas proximidades de uma grande concentração de soldados congoleses e capacetes azuis no sul de Kivu, nordeste da República Democrática do Congo", diz a nota oficial da missão.

De acordo com testemunhas, proxenetas envolvidos no esquema estariam se aproveitando da presença das tropas da ONU para atrair "meninas vulneráveis, provocá-las a se mudar para vizinhança das tropas e se prostituir".

A nota oficial da Monuc diz ainda que a "isca" para atrair as meninas para a região seria "a perspectiva da riqueza dos capacetes azuis".

'Tolerância zero'

A missão da ONU afirmou que iniciou "imediatamente" uma investigação, ressaltando que a Monuc "reafirma firmemente, sem qualquer possibilidade de ambigüidade, a sua tolerância zero neste assunto".

Em 2005, os soldados de paz foram proibidos de se relacionar com moradores locais, depois de uma investigação descobrir que alguns militares e funcionários civis foram responsáveis por estupros e pedofilia.

Entre outras acusações, eles teriam incitado crianças famintas com dinheiro ou comida em troca de sexo.

A missão da ONU na República Democrática do Congo foi criada em 1999, conta com 17 mil homens e é a maior força da organização em atividade.

A missão dos capacetes azuis é garantir o cumprimento de acordos de paz e apoiar eleições, como a do último dia 30 de julho, o primeiro pleito livre em 40 anos, depois de uma guerra que arrasou o país entre 1998 e 2003.

 
 
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