(por Ruth Bolognese) – O programa “Paraná Competitivo” foi maquinado pelo então secretário da Indústria e Comércio do governo Beto Richa, Ricardo Barros no primeiro mandato de Beto Richa.
Era uma galinha de ovos de ouro para o governo, porque sinalizava com bom dinheiro futuro no caixa da Fazenda e, para os grandes grupos econômicos, porque baixava consideravelmente o custo dos impostos.
No fundo, ICMS a ser pago no futuro e com alíquotas menores. O que deu, por exemplo, à poderosa Ambev uma fábrica de cerveja em Ponta Grossa a custo zero.
O Paraná Competitivo mais dias, menos dia vai encarar essa conta na ponta do lápis.
O problema é que o autor do programa, ministro Ricardo Barros, já limpa as gavetas em Brasília para desembarcar no Paraná com duas missões pessoais de grande monta: vai comandar a campanha da mulher, Cida Borghetti, ao governo e a dele, a deputado Federal.
Com a máquina do governo na mão durante 9 meses e esses dois desafios, pode-se imaginar o que será o Paraná Competitivo II.
Tá certo o Ministro da Fazenda ao dizer que a guerra fiscal chegou ao fundo do poço, e eu adiciono que, se depender dos políticos do nosso congresso, ela não vai acabar antes do Brasil acabar!