14/08/2017

55% dos moradores de Artur Nogueira aprovam liberação de maconha medicinal

Pesquisa foi realizada pelo Indsat no segundo trimestre de 2017

Da redação

Em Artur Nogueira, 55% dos moradores são a favor da liberação da maconha medicinal. Isso é o que aponta um levantamento feito pelo Indsat durante o segundo trimestre de 2017. A pesquisa ouviu 400 pessoas com mais de 16 anos de idade. Do total, 32% disseram ser contra e 14% afirmaram ter dúvidas em relação ao assunto.

De acordo com o Indsat, o resultado demonstra a sensibilidade da opinião pública com as famílias que necessitam de medicamentos compostos por Cannabis sativa, que procuram meios de conseguir a permissão para a utilização do remédio.

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Os mais favoráveis, segundo o estudo, são os moradores com Ensino Superior, grupo em que 66% disseram ser a favor e outros 9% afirmaram ter dúvidas. Entre os homens, 60% são favoráveis. Pessoas com Ensino Médio também estão entre as que mais aprovam a maconha medicinal: 57% são favoráveis.

Entre as mulheres, 35% são contra. Esse número é o mesmo entre o grupo de moradores entre 31 e 50 anos de idade.

Maconha medicinal

De acordo com o Indsat, diversas pesquisas comprovam que a Cannabis sativa pode ser utilizada para fins medicinais, já que é composto por tetrahidrocanabiol (THC) e canabidiol (CBD). A planta, quando usada com supervisão de um médico, não causa dependência química, aliviando dores crônicas e ajudando a combater doenças como ansiedade, epilepsia, mal de parkinson, alzheimer, depressão e esclerose múltipla, asma e glaucoma. Como um analgésico, a maconha alivia náuseas e vômitos.

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No Brasil, o uso do medicamento não é liberado, exceto com autorização judicial da Anvisa, que reconhece os benefícios do medicamento. Ou seja, nem todos os pacientes têm acesso à Cannabis sativa por não terem a permissão necessária.

Entre os argumentos contrários, estão a visão de que a substância causa efeitos alucinógenos e a concorrência com a indústria farmacêutica. Segundo o Indsat, a Cannabis, quando usada sob supervisão de um profissional, não provoca efeitos colaterais, como hiperatividade e sintomas cardiovasculares, o que pode ocorrer quando usada de forma recreativa.

Ainda segundo o instituto de pesquisas, o grupo de pessoas que se opõe à liberação defende que o uso contínuo provoca dependência, insônia e irritabilidade, uma ameaça para a saúde mental dos usuários.

E você, qual a sua opinião sobre a liberação da maconha medicinal?


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