O insólito fim de carreira do treinador Waldir Peres

Dia 15 de maio de 2013, a página no Facebook do Grêmio Maringá lança um enigma: o novo treinador do clube era um ex-jogador que participou das Copas de 1974, 1978 e 1982. Na manhã seguinte, uma quinta-feira, o anúncio oficial era feito e Waldir Peres, goleiro que marcou época no São Paulo, confirmado.

O treinador chegou com discurso de aliar a experiência dentro de campo ao conceito do futebol atual. Porém, a estrutura do clube não propiciou nada de bom a Waldir. A contratação, feita pelo mandatário Aurélio Almeida, tinha um viés de marketing, mas o futebol foi relegado.

O time foi formado, a partir de testes, ainda no comando de Ademar Scarpeline. A boa vontade de Peres não foi o bastante para evitar uma desastrosa campanha.

Em nove jogos: um empate e oito derrotas. O pior ataque da competição (seis gols) e a pior defesa (21) constaram na campanha.

O único empate foi em uma partida maluca. Na primeira rodada, o Grêmio Maringá visitou o Colorado. A equipe maringaense foi para a partida com apenas 11 jogadores registrados, sendo que o goleiro no dia foi o ATACANTE Batata. Mesmo com tudo isso, a equipe que tomou um gol aos 32 minutos do segundo tempo, alcançou o empate aos 39.

O cenário adverso, mas com resultado bom foi um ponto fora da curva, pois o que se viu adiante foi uma péssima campanha.

A última partida de Waldir como treinador do GEM foi no dérbi da cidade, contra o Metropolitano (atual Maringá), quando foi goleado por 4 a 0, em jogo que o elenco do Grêmio estava se recusando a entrar em campo antes do início da partida e com dois pênaltis desperdiçados pelo Metro.

Ali se encerrava a carreira do treinador Waldir Peres, que por duas décadas treinou inúmeros clubes menores pelo Brasil, mas longe de repetir o sucesso que fez, como jogador

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