Por Sistema Fiep

Mais energia, mais produtividade. As indústrias paranaenses sabem que a competitividade do setor depende do uso adequado de recursos naturais. E para garantir um futuro energeticamente sustentável, já estão pensando longe. Prova disso é o Roadmap Energia 2031, estudo dos Observatórios Sistema Fiep.

O mapa de energia faz parte do projeto “Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense”, que desde 2004 estuda novas formas de crescimento para o setor energético no estado. Há cinco pontos principais que compõem este trabalho dos Observatórios: planejamento sistêmico, energias renováveis, eficiência energética para a competitividade, energia a partir de biomassa, energia e logística sustentáveis para o transporte.

Soluções energéticas para 2031

O Roadmap Energia 2031 foi apresentado no fim de novembro no Campus da Indústria. Para chegar às soluções e propostas do estudo, os Observatórios do Sistema Fiep contaram com a participação de mais de 100 pessoas. Especialistas, representantes da iniciativa privada, poder público, acadêmicos e entidades ligadas à área identificaram pontos críticos na geração de energia no estado – entre eles, a necessidade de uma maior diversificação da matriz energética. Isso porque a maior parte da energia gerada no Paraná vem das usinas hidrelétricas: 94,4% da produção.

Quase 95% da energia gerada no Paraná vem de usinas hidrelétricas. O Roadmap Energia 2031 estimula empresas e sociedade a buscarem novas matrizes energéticas — Foto: Divulgação

Diante disso, é preciso explorar de forma sustentável novas possibilidades: “A articulação de todos os atores que importam para o segmento de energia é fundamental para colocarmos em prática as ações que estão detalhadas dentro do Roadmap Energia 2031”, explica Marilia Souza, gerente dos Observatórios Sistema Fiep. Ao todo, o estudo compila 507 ações, desenvolvidas com a colaboração dos participantes do projeto.

Próximos passos

O Roadmap Energia 2031 dá início a um novo ciclo de planejamento. Com todas as ações apresentadas, é hora de partir para a prática. O pensamento a longo prazo – o mapa foi desenhado para o ano de 2031 – é fundamental para que todo o setor produtivo tenha acesso a informações estratégicas sobre geração de energia. Assim, passam a trabalhar em busca de mais sustentabilidade nos processos fabris, utilizando de forma inteligente os recursos naturais disponíveis para conversão em energia.

Para Rui Brandt, presidente do Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose do Paraná (Sinpacel), o projeto das rotas de energia tem alto impacto econômico: “pensar a geração de energia é estratégico não somente para o próprio setor energético, mas para toda a atividade industrial. O Paraná precisa, agora, enxergar um pouco mais longe”, destaca.

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