Já no governo interino de Temer, surgiram declarações e propostas polêmicas, além das mudanças na Previdência e nas leis trabalhistas.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, apoia a cobrança de mensalidades em universidades federais, como informou o Blog do Fernando Rodrigues em maio, mas não especificou de que forma isso seria feito.
Existe um projeto de lei do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que estabelece a cobrança em tramitação no Senado.
Os ministros das Cidades, Bruno Araújo, e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, deram declarações à imprensa defendendo revisões nos programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, mas tampouco aprofundaram os temas.
Outras medidas com impacto direto na população foram mencionadas por membros do governo, mas ainda não possuem forma. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, citou a revisão de benefícios ao comentar sobre a situação do SUS (Sistema Único de Saúde).
"Em um determinado momento, vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias... Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber", afirmou.