Por Jornal da EPTV 1ª Edição


Diretor da Associação Paulista de Supermercados (APAS) fala do abastecimento de alimentos

Diretor da Associação Paulista de Supermercados (APAS) fala do abastecimento de alimentos

O diretor regional da Associação Paulista de Supermercados (Apas) César Gricki estima um prazo de até 20 dias para que o fluxo de mercadorias seja normalizado nos estabelecimentos da região de Ribeirão Preto (SP).

A greve dos caminhoneiros chega ao nono dia com limitação de produtos aos clientes e redução em estoques, sobretudo de produtos perecíveis como frutas, legumes, verduras e carnes. No varejo também há problemas na disponibilidade do gás de cozinha, esgotado nas distribuidoras.

Nesta terça-feira (29), caminhões carregados com combustível começaram a deixar o terminal de petróleo do município, mas há motoristas que dizem que seguirão sem trabalhar por não estarem completamente de acordo com as medidas aprovadas pelo governo.

Geladeira com carnes começa a ficar vazia em supermercado de Ribeirão Preto, SP — Foto: Érico Andrade/Divulgação

Mesmo assim, para a Apas, a expectativa é de que o abastecimento seja restabelecido aos poucos.

"A gente tem informação de que na cidade de Santa Rosa de Viterbo, aqui da região, a carne já está bem pouco mesmo, porque os estoques estão acabando e os caminhões não estão conseguindo chegar, mas acreditamos que agora, com a normalidade, a gente começa a voltar a fluir e venha a atender a população", afirma.

Segundo ele, os produtos que mais devem demorar a ser repostos são os que passam por algum tipo de processo industrial.

"Essas mercadorias vão ser as que mais vão demorar, mas não com grandes reflexos pro consumidor. Ele pode optar por outras marcas, por outros produtos, acho que não vai ter grandes constrangimentos para o consumidor", diz.

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