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Supermercado teve que limitar venda em Belém

No sexto dia da greve dos caminhoneiros, ontem, os transtornos continuaram. Nas feiras, os clientes reclamavam da alta dos preços de legumes, frutas e hortaliças. Em um supermercado de Belém, no bairro do Marco, foi colocado um limite máximo de consumo. O

No sexto dia da greve dos caminhoneiros, ontem, os transtornos continuaram. Nas feiras, os clientes reclamavam da alta dos preços de legumes, frutas e hortaliças. Em um supermercado de Belém, no bairro do Marco, foi colocado um limite máximo de consumo. Ou seja, a pessoa podia comprar até 5 itens de cada produto.

Na feira da 25 de Setembro, os feirantes falavam que os carregamentos foram comprados com valores bem acima da média. O feirante Rafael Oliveira, 26 anos, conta que o proprietário da banca de farinha se precaveu com a compra antecipada de bastante mercadoria. “Ele comprou 12 sacas de farinha d’água, de tapioca e de goma. Só que a goma ficou no meio da estrada, em um dos caminhões, impedidos de seguir”, diz.

Para compensar o possível prejuízo que teria, Rafael diz que iniciou uma estratégia de vendas. “Agora a gente está sentindo falta de clientes e pra não ter tanto prejuízo resolvemos entregar os produtos de bicicleta”, conta.

Proprietária de um açougue, nas proximidades da feira da 25, Rosilene Melo, 45, conta que também está sentindo os efeitos da greve dos caminhoneiros. “O pedido que eu fiz, de 100 quilos em média, veio transportado pela Alça Viária, justamente para não precisar atravessar a BR. Mas estamos trabalhando só com a sobra do pedido de terça-feira passada”, diz.

Na feira da 25, os feirantes e demais comerciantes da redondeza relatavam o baixo movimento de consumidores. “Em dia de sábado é bem movimentado aqui na feira. Mas os clientes que a gente tem na feira, nos boxes nem vieram trabalhar porque não tinha carne suficiente para eles revenderem. A gente acredita que dá para contabilizar em mais de 2 mil reais os prejuízos”, acrescenta Rosilene.

Com os problemas de abastecimento na Ceasa, a feirante Marli Almeida, 50 anos, diz que foi até o Entroncamento para comprar alguns itens para sua barraca, mas não encontrou diversos itens, entre eles, a cebolinha. Os feirantes, segundo Ítalo Cordovil, 17, passaram a comprar os produtos pelo dobro do preço comercializados na Ceasa.

PREÇOS

“A saca do tomate passou de R$ 80,00 para R$ 100,00, a caixa da banana de R$ 40,00 para R$ 70,00. Até o limão foi comercializado mais caro, aumentando de R$ 20,00 para R$ 40,00”, listou o feirante. Ítalo diz que foi até a Ceasa para abastecer seu comércio apostando no movimento do final de semana.

O preço final, contudo, acabou sendo passado para o consumidor. Um dos itens que mais pesaram no bolso do cliente foi o maço do cheiro verde, segundo conta o bombeiro Jorge Lobo, 50 anos. “Eu encontrava o maço grande entre R$ 3,00 e R$ 5,00. Hoje (sábado) eu comprei o mesmo maço a R$ 10,00”.

Em um supermercado no bairro do Marco, as prateleiras estavam bem supridas em todas as seções. Mas havia um aviso anexado informando o limite de até 5 produtos por cliente. Para a dentista Daniela Gaia, de 40 anos, isso representa um sinal positivo para um consumo consciente. “Fiquei feliz em ver que tem alguns produtos, tipo o cheiro verde que está sendo vendido por R$ 1,96, que é o mesmo valor de antes da greve”, pontuou.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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