Sobre as ruínas do Sahy

Ninguém esquece um elefante. Nossa querida amiga e colega, a saudosa Ana Lugão Rios, assim intitulou um de seus textos abordando a demografia e a memória do tráfico ilegal de escravos no litoral fluminense na primeira metade do século XIX.  Estávamos então surpresas com a descoberta de uma muito viva tradição oral sobre a chegada ilegal de africanos escravizados na região, durante o desenvolvimento do projeto de história oral Jongos, Calangos e Folias, em 2007. No artigo, Ana revisitava a demografia do tráfico ilegal, centenas de milhares de pessoas chegadas em cerca de 20 anos no Rio de Janeiro, numa estreita faixa de terra entre o mar e a montanha.

Mas apesar da força da tradição oral, até muito recentemente, só a memória local parecia querer lembrar do acontecido, sem que historiadores ou outros formadores de opinião se interessassem em parar para ouvir o que os moradores da região tinham a dizer. É impressionante o silêncio na historiografia e na memória oficial sobre o tema por todo o século XX. Já na primeira metade do século XIX, apesar da atividade negreira envolver enormes estruturas e milhares de pessoas, os que a ela se dedicavam intencionalmente não deixaram registros escritos. Quase todas as fontes históricas mencionando a atividade são produtos das tentativas de repressão, realizadas logo após a aprovação da primeira lei de abolição do tráfico em 1831 e, principalmente, ao longo da primeira metade da década de 1850, após a lei que finalmente “pegou”. Elas nos dão notícias de 500, 800 e até mil pessoas em um só desembarque.

As ruínas na praia do Sahy, em Mangaratiba, bem em frente à Restinga da Marambaia, são um testemunho eloquente da envergadura desse silêncio e do tamanho daquilo que se tentou esconder. Formadas por extensas paredes de pedra protegidas por densa vegetação, há muito tempo elas estão ali para serem vistas por quem tem olhos para ver, sem que historiadores ou documentos oficiais consigam precisar do que se trata. O que vemos hoje é uma enorme área murada com laterais de cerca de 100 metros, com indícios de um cais, um cemitério e possivelmente de um pequeno canal em seu interior. Tudo isso ligado a uma segundo complexo retangular ou quadrado, menor, com laterais de cerca de 30 metros. Para olhos leigos, as ruínas passam a impressão de uma pequena vila fortificada, bem perto do mar.

Para quem tem ouvidos para ouvir, talvez o mistério não seja tão grande. Segundo os moradores da região, trata-se de um mercado e armazem de escravos, ligados à área de “engorda” de africanos recém chegados na restinga da Marambaia. Um informante se referiu explicitamente a um “cemitério de pretos novos” em um dos limites externos das ruínas e há registros da existência de um calabouço, relatado pela primeira tentativa de trabalho arqueológico na área. Os moradores contam ainda, com graça, antigas lendas que percorrem quase todo sítio com forte memória ligada à escravidão atlântica, como por exemplo a história de um conjunto de escravos que teriam se atirado para a morte da Pedra da Conquista, “após um banquete com coisas roubadas de seus senhores”. O relato evoca fortemente a narrativa de Rocha Pitta, no século XVIII, sobre a possível morte de Zumbi dos Palmares, atirando-se com seus seguidores de um penhasco, que durante anos prevaleceu como verdade histórica e foi registrada nos primeiros livros didáticos brasileiros do século XIX. Cercada de tão forte tradição oral, a área das ruínas do Sahy tem hoje extenso uso religioso, como local para rituais e oferendas de cultos afro-brasileiros.

A arqueóloga e historiadora Camilla Agostini, com autorização do IPHAN e apoio da Fundação Mario Peixoto da Prefeitura de Mangaratiba, do CNPq e da FAPERJ, está começando a pesquisar o sítio arqueológico, em um projeto baseado no LABHOI-UFF, do qual participamos como co-proponentes junto ao CNPq e à FAPERJ.

Estivemos no sítio na última quarta feira, quando registramos um primeiro relatório audiovisual das hipóteses de Camilla sobre os antigos usos da área. A beleza das ruínas e a envergadura do trabalho que a arqueóloga começa a desenvolver podem ser acompanhados no pequeno trecho de filme abaixo. No dia seguinte, seguimos viagem para o Quilombo do Bracuí, em Angra dos Reis, local onde ouvimos pela primeira vez a forte tradição oral sobre o tráfico ilegal. Nessa segunda parte da viagem, nosso objetivo era apresentar um projeto de exposição permamente, voltada para o turismo de memória, para a qual contamos com o  apoio do último Edital Petrobras Cultural de Patrimônio Imaterial. Em breve daremos mais notícias sobre esse projeto

A visita às ruínas do Sahy não nos evocou apenas a tradição oral com a qual temos convivido desde 2007, mas também a necessária releitura dos nossos dados de pesquisa sobre a primeira metade do século XIX. Hebe, por exemplo, juntamente com Keila Grinberg, há muito vem trabalhando com alguns escritos do jurista autodidata Antônio Rebouças, por diversas vezes deputado na assembléia legislativa brasileira pela província da Bahia nas décadas que se seguiram à independência política. A renovação do conhecimento sobre o funcionamento do tráfico ilegal abriu novas perspectivas para a interpretacão de alguns de seus escritos. Homem pardo, nos termos de época, ele era ativo combatente pela extinção do tráfico negreiro. Em face da aprovação no Senado de uma proposição para revogar a lei de abolição do tráfico de 1831, em 1837, defendeu na Câmara, naquele mesmo ano, a revogação paralela de uma outra lei, de 1830, que proibia a entrada de africanos livres no país. Segundo ele, respeitáveis chefes de família estariam envolvidos nos desembarques e nas compras dos africanos contrabandeados, o que comprovava serem os trabalhadores africanos desejáveis e impossível a repressão à sua entrada no país. Em vista disso, defendia a continuidade do comércio com a África, sob a fiscalização das autoridades brasileiras, como já acontecia nas Antilhas francesas, e a incorporação dos recém-chegados desde 1828 [data dos primeiros acordos com a Inglaterra] com o estatuto de africanos livres. Sintetizando seu pensamento, podemos afirmar que ele considerava urgente conter a crescente tragédia humanitária que se configurava com o aumento da mortalidade dos cativos sob o égide da ilegalidade, o que, em suas palavras, resultava por vezes na “perda de carregações inteiras”, ao mesmo tempo em que se mostrava contrário a adoção de políticas de branqueamento da população livre. Não teve sucesso em revogar a lei que proibia a imigração de africanos livres, de 1830, mas talvez por temor de que sua proposição fosse aprovada, a revogação da lei de extinção do tráfico de 1831 também não foi confirmada na Câmara. Continuou em vigor e a ser escandalosamente descumprida, transformando as lindas praias da Costa Verde em um espetáculo de horror, até meados da década de 1850.

Hoje, quase ninguém se lembra das proposições de Antônio Rebouças, apesar dele ter publicado em livro todos os seus principais discursos parlamentares. Os sentidos de sua defesa da revogação da lei de 1830, juntamente com a lei de extinção do tráfico de 1831, simplesmente perderam-se com o apagamemto da memória dos efeitos cotidianos de mais de 20 anos de tráfico ilegal.  Em pleno século XXI, do Cais do Valongo ao Sahy, passando pelas memórias dos quilombolas do Bracuí, as iniciativas de memorialização do tema significam uma inflexão importante na forma como até recentemente foi construída a narrativa nacional brasileira.  Ainda que tarde, o Brasil como nação começa a falar sobre nosso esquecido holocausto particular e a tentar reparar as feridas por ele deixadas em nossa sociedade.

Camilla está em trabalho de campo na região, com uma equipe de voluntários de altíssimo nível, formada por Fernanda Codevilla / Pós-doutoranda em Arqueologia pela UFMG; Jimena Cruz / Mestre em Arqueologia pela UFMG; Thiago Campos Pessoa / Doutorando em História pela UFF; Pedro Gil Mendonça / Graduando em Arqueologia pela PUC/GO; Suzana Correa Barbosa / Jornalista, Graduanda e Mestranda em História pela UFF; Iran Maia / Graduando em História pela UFF; Alana Verani/ Graduanda em História pela UFF; e Renata Anunciação da Silva Borges / Graduanda em História CEDERJ. O trabalho de campo conta ainda com a consultoria de Ximena Villagran / Geoarqueóloga, Pós-doutoranda Universitat Tubingen e com o apoio de Raquel Terto / Graduanda em História pela UFF, enviando documentos de arquivos via internet.  O trabalho de campo conta com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente / Prefeitura de Mangaratiba; da Fundação Mário Peixoto; da Associação dos Pescadores Maricultores Lazer do Sahy e da Associação de Moradores do Sahy. É o segundo trabalho de campo no sítio sob a coordenação de Camilla. O projeto contou, em sua primeira fase,  com o a colaboração especial de Mirian Bondim (da Fundação Mario Peixoto).  A todos, muito obrigada!

36 Comentários

Arquivado em história e memória, história pública

36 Respostas para “Sobre as ruínas do Sahy

  1. Barbara Weinstein

    Hebe, fiquei extremamente comovida por “Sobre as ruínas do Sahy.” E acho muito importante seu argumento que o esquecimento opera não só relativo à tradição oral mas também aos trabalhos publicados do Antonio Rebouças. Obrigadão!

  2. Moro em Paciência então sempre frequentei esse espaço quando queria ir a praia. Ficava curiosa com relação as ruínas de Sahy. Atualmente graduando em História acompanho estas pesquisas com um carinho especial. Maravilhoso!

  3. Moro no Sahy, estou acompanhando o trabalho da equipe da profª Camilla, apos algumas conversa começamos a ver importância históricas dessa ruínas, depredadas por frequentadores da praia que é linda, e abandonada pelo poder público a mais de 100 anos, esperamos q o trabalho de pesquisa continue e q traga benefício para nossa comunidade.

    • Camilla Agostini

      Gostei muito do encontro com o pessoal na Associação, Nilton! Agradecemos o apoio e interesse por nosso trabalho.

    • Yara Bastidas

      Olá Nilton! as ruinas são de comunidades afrodescendentes e não indígenas? porque o nome Sahy é tupi. Obrigada pelo esclarecimento

  4. Maria Melo

    E preciso acao do IPHAN pois a outra parte ja esta alterada e usada pelo condominio.

  5. Parabéns pelo trabalho de vcs ! Também sou morador(veraneio) do Sahy, completamente apaixonado pela natureza e história desse lugar. Aproveito para convidar vocês a conhecer e participar do nosso grupo no facebook: https://www.facebook.com/groups/moradoresdosahy/

  6. Parabéns pelo trabalho de vcs ! Também sou morador(veraneio) do Sahy, completamente apaixonado pela natureza e história desse lugar. Aproveito para convidar vocês a conhecer e participar do nosso grupo no facebook: https://www.facebook.com/groups/moradoresdosahy/

  7. Foi de arrepiar esse vídeo feito por vcs, muito bom! Como leigo, fiquei abismado rs, como pude passar tantas vezes por lá sem perceber alguns detalhes rs.
    A Maria Melo tocou num assunto que eu também gostaria de comentar… Existem mais ruínas que ficam na área do condomínio de luxo “Reserva do Sahy”, algumas fora e outras dentro. Incluindo um muro bem extenso (que ia até a linha do trem) e o Casarão já conhecido por muitos, onde eram leiloados os escravos, e que agora virou salão de festa do Condomínio… Se tratando do patrimônio histórico-cultural que é esse “casarão”, o condomínio pode se apropriar dessa forma e impedir que a população tenha acesso ?

  8. Deiadeia Deia

    Renata Borges

  9. glauco galdino

    Nessecito contato para discussão sobre apoio para preservação do sitio arqueológico.

  10. Professoras Hebe e Martha, primeiro parabenizo-as pelo trabalho. Artigo interessante e super pertinente. O encontrei não por acaso, visto estar buscando informações sobre Sahy, visto a Praia de Sahy fazer parte das histórias orais que ouvi de minha bisavó, pois sua mãe minha trisavó era proprietária de uma grande área de terras em Sahy herdadas de sua tia. Tia essa que não sei o nome, mas como Historiadora e Pesquisadora, busco maiores informações a respeito. Esse o motivo que acabou me levando ao artigo de vocês que me deu alguns esclarecimentos. Todas as informações que tenho são orais.
    Att.
    Sandra Candido

  11. Verá cristina

    Por uma recomendação de família fui a este lugar para conhecer, e fiquei maravilhada e curiosa com as paredes imensas de pedras um recanto de muita paz e um tanto tenebroso.

  12. Marcos Aarão Reis

    Um dia, ao encostar a palma da mão numa das pedras do castelo de Santo Ângelo, eu tremi. Tremi mesmo, a ponto da esposa perguntar o que eu estava sentindo. “Mil anos”, respondi. Fato: há mil anos, outra mão empurrara aquela pedra para o lugar onde se encontrava, há mil anos. Foi uma emoção boa. Há, no vídeo, uma cena em que a prof.ª Camila passa por baixo da porta de uma antiga casa em ruínas, e, sem se deter, prossegue na sua narrativa. Eu sustei a projeção. Por alguns segundos, pensei na escola em que estudei quando criança; éramos dois brancos, um mulato e cerca de 30 meninas e meninos negros. Ao término das aulas, depois de almoçar e fazer os deveres de casa, eu ia brincar no Rato Molhado, uma comunidade cujos habitantes eram mulatos, poucos, quase todos, negros. Olhando os restos daquela construção, fiquei imaginando quantos dos meus colegas e amigos de infância, em Santa Tereza, descenderam de sobreviventes desse holocausto. Não vou dizer que senti um arrepio. Não senti. Apenas, não pude continuar. Não consegui atravessar a porta. A emoção foi muito ruim. Só à noite pude rever o vídeo e passar por baixo do pórtico, já então pensando na professora que resgata a memória de sofrimento e morte de milhares de negros vencidos, escravizados, para que se tornem o que sempre foram: entes humanos com um lugar próprio na história de todos nós.

    • Camilla

      Obrigada pelo seu relato, Marcos. São mesmo muitos sentidos contidos ali… Há uma notícia triste, contudo, do ponto de vista das portas e dos acessos que elas nos oferecem … O depoimento a cima de um morador (22 julho) fala em reconhecer a relevância histórica daquelas ruínas. Reforçaria em sua fala que para reconhecê-las é preciso cuida-las. Mangaratiba mantinha uma equipe permanente dedicada exclusivamente a manutenção do patrimônio da cidade, incluindo ruínas. Durante os trabalhos de campo é comum ouvir pessoas falando que depois que as ruínas passaram a receber manutenção (de limpeza do mato que cresce permanentemente e do lixo) as pessoas passaram a dar mais valor, a reconhecer. A triste notícia é que a equipe que executava a tarefa de manutenção do patrimônio foi dissolvida, e, pelo que soube, sem previsões de retorno. Trabalhei diretamente com esses funcionários, coordenados por Eduardo Goularte, que formavam uma equipe de 5 a 6 pessoas responsáveis por grande quantidade de trabalho deste tipo necessário no Município de Mangaratiba. Posso dizer que além de experientes na manutenção delicada das estruturas o grupo tem treinamento com a prática de campo arqueológica, que vai sendo aprimorada em cada projeto que eles acompanham, contribuindo de forma preciosa com a pesquisa. Eles são jóias para a História! Como você pode ver, são muitos e de diferentes naturezas os movimentos necessários para destrancar as portas.

    • Julia Renata

      Eu também
      Desci as escadarias pedindo licença,toquei o paredão imaginando as mãos calejadas que as carregaram. Passei por um pórtico temendo uma regressão dolorosa

  13. Gleuce Maria

    Estive no Rio a passeio e uma amiga mto querida nos levou a conhecer, confesso q depois daquele dia, procuro conhecer os fatos históricos, lendários e poéticos do lugar. Algo naquele lugar me fascinou e me sinto presa, querendo saber algo q não sei explicar bem o que…é assim q me sinto.

  14. Edson L. Bonadiman

    Excelente Matéria! sou morador do Sahy e Guia de turismo com muito interesse em saber como andam as propostas da criação do centro de memória no local e muito inquieto com relação ao descaso por parte do poder público!

  15. VINICIUS DA COSTA PEREIRA

    Olá adorei o vídeo sobre as ruínas do sahy. No condomínio reserva do sahy tem o local onde eram negociados os escravos “lotes”. Hoje é uma linda área de festa muito bem conservada. Vale apena uma visita, tem uma obra de arte linda que retrata o fato.

  16. Cinthia

    UMA PENA QUE UMA PRAIA TÃO TRANQUILA QUE EU FREQUENTO A MAIS DE 30 ANOS, ESTEJA SENDO INVADIDA POR ASSALTANTES A MAO ARMADA. NA ULTIMA QUARTA FEIRA EU E MINHA FAMILIA FOMOS ASSALTADOS POR QUATRO ELEMENTOS COM PISTOLA AS 15 HORAS NA PRAIA DE SAHY. FOMOS REGISTRAR QUEIXA NA DELEGACIA DE MANGARATIBA, E MINHA MAE UMA SENHORA DE 74 ANOS FICOU EM ESTADO DE CHOQUE APOS TER UMA PISTOLA APONTADA PARA SUA CABEÇA. TIRANDO O DANO MATERIAL QUE LEVARAM 4 CELULARES, RELOGIOS, DOCUMENTOS DO CARRO E DINHEIRO, AINDA FICA O TRAUMA DE NUNCA ESPERAR QUE ALÍ UM DIA ISTO VIESSE ACONTECER. FICA O ALERTA! 2 DIAS APOS , NO CASO ONTEM EU VOLTEI LÁ PARA VER SE ENCONTRAVA MEUS DOCUMENTOS E PARA MINHA SURPRESA SOUBE QUE OUTRA FAMILIA HAVIA SIDO ASSALTADA. FICA AÍ O ALERTA CUIDADO AO SE SENTIR SEGURO NA PRAIA DE SAHY, POIS SEGURANÇA LÁ É COISA DO PASSADO. AVISEM A TODOS QUE ADORAM ESTA PRAIA, POIS NUNCA ESPERAVAMOS PASSAR POR ISTO NESTE LOCAL LINDO!

  17. Rosianne Estrella

    Cheguei hoje de da Reserva do Sayh e fiquei fascinada com tudo que vi lá. Sou professora de História, e confesso que me emocionei mto com as Ruínas do Sayh . Passou um filme em minha cabeça, em como foi a vida dos Africanos recém chegados ou ate mesmo dos que ali ja estavam há um bom tempo. Comovente e ao mesmo tempo , fascinante. Tanta historia a ser explorada. Parabéns pelo extraordinário trabalho de vcs. Estarei acompanhando o trabalho de vcs. Um grande abraço.
    Rosianne Estrella

  18. jefferson torres

    estas ruinas e linda e triste ao mesmo tempo a primeira imagem de quem ver parece ser um forte mais ao estudar o passado dar para imaginar como os negros sofrerão neste lugar bastante calmo parabens pela riqueza de estudar a historia local

  19. FRANCISCO ROZENDO DE ANDRADE NETO

    Tive a honra de trabalhar na Marambaia. Hoje trabalho no terminal da ilha Guaíba, onde embarco no Sahy. Conheço as ruínas dos dois lugares.
    Tive a chance de trabalhar em Gana, de onde partiram muitos escravos para o Brasil pelo Porto de Castelo de São Jorge da Mina, que conheci.
    Recentemente, conheci o cais do Valongo no Centro do Rio.
    Fiquei imaginado meu DNA sendo caçado, transportado e vendido.
    A História desses negros tem que ser contada. Sem raivas ou punições, mas com sentido histórico.
    O Antigo Centro histórico de Mangaratiba, Serra do Piloto e Bananal fazem parte desse roteiro do trafico.
    Temos que olhar para o passado com orgulho e trazer a tona a história de nossos antepassados.

  20. Leandro da silva

    Lugar lindo demais, nao sabia que havia tanta história, estou aqui à alguns dias e nao sabia dessa historia, fiquei emocionado e feloz ao mesmo tempo.
    Parabens por essa pesquisa!!!
    Historia triste mas q tem muito a nos acrescentar!!!

  21. arari capellup

    como anda os projetos para essas ruinas estão todas abandonadas ,cheias de mato ,pessoas acampando, fazendo fogueiras com as pedras sem respeito nenhum com o lugar e a historia muito abandono por parte de todos.

  22. Excelente iniciativa! Acampei nesse local em 1984, quando tinha 17 anos. Naquela época ouvi muitas histórias sobre as ruínas. Hoje não resido mais no Estado do RJ, mas me formei em história e lembrei-me daquela época, na qual a curiosidade falou alto.

  23. Cintia da Silva Adão

    Visitei esta semana as Ruínas de Sahy e fiquei muito curiosa com que eu vi. Uma pena ter parte da nossa história abandonada e com poucas oportunidades de estudo. Parabéns por sua pesquisa.

  24. Brunna Cruz

    Fui excluída dos créditos. Q pena.

  25. Ivan bredis de oliveira

    Em 18/12/18, estive visitando este sítio arqueológico e deparei-me com uma área abandonada sendo distribuído. Praticamente em toda a sua extensão, só encontramos lixo, destruição e abandono. Uma pena!

  26. Mauro Sanábio

    Lindo e importantíssimo o trabalho de vocês!!!
    Estou aguardando ansioso a conclusão das suas pesquisas.

  27. Julia Renata

    Estou aqui agora, mas na área de condomínio. Tem uma estrutura bem mais arrojada e conservada que as demonstradas. Segundo os trabalhadores, trata-se da senzala, ou do salão de vendas de escravos, transformado hoje em salão de festas.

  28. Ricardo Da Costa Marques

    Sou da Praia Pequena esse é exatamente o nosso habitat… lamento a degradação… Parabéns… Pensei que não teríamos esse registro real contemporâneo e preciso e histórico por parte do IPHAN parabens!!!

  29. Maria Bernadeth Manso soares

    Interessante documentário, estive nesse local essa semana e observei um pouco da história, fiquei curiosa e decidi pesquisar já imaginava que se tratava desse tipo de história, o que me atrai muito estou impressionada com a riqueza de informações pretendo acompanhar , apesar de ser estudante de serviço social e perícia judicial gosto muito de história do Brasil

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