• Felipe Maia, de Paris
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O HoloLens, óculos de realidade virtual da Microsoft, ganhou uma versão com inteligência artificial (Foto: Felipe Maia/Época NEGÓCIOS)

O HoloLens, óculos de realidade virtual da Microsoft, ganhou uma versão com inteligência artificial (Foto: Felipe Maia/Época NEGÓCIOS)

A Microsoft trouxe um leque repleto de projetos em inteligência artificial para a Viva Technology, em Paris. A escolha reflete investimentos recentes somados ao terreno fértil que a companhia encontrou na França para o desenvolvimento dessa tecnologia.

A proposta da empresa nessa área consiste basicamente em reconhecimento de imagens e conversação automática.

Plataformas que ensinam programação com Minecraft ou sistemas virtuais de triagem de produtos para reciclagem, por exemplo, fazem uso desses dois elementos.

O Helpicto, um dos projetos mais bem sucedidos da companhia, já pode ser inclusive utilizado em smartphones. Graças ao uso inteligente de pictogramas, o programa oferece um meio de comunicação para pessoas com restrições de linguagem.

Projetos conhecidos também ganharam um empurrão dos sistemas de inteligência artificial. É o caso do HoloLens. O óculos de realidade virtual foi apresentado como uma ferramenta multifunção que, graças à IA, poderia aumentar a precisão de tarefas durante uma cirurgia médica.

Os projetos seguem a orientação de pesquisa e investimento da Microsoft nos últimos anos, especialmente na França.

Em 2017, a companhia abriu a IA Factory na Station F, o maior campus de startups do mundo. O programa de aceleramento de projetos de inteligência artificial é um dos maiores no país.

Outro projeto é a Escola IA, instituição voltada à formação de pessoas em situação desfavorecidas, como desempregados. Segundo Marion Giroud, diretora de comunicações da empresa, a meta é formar 600 alunos nos próximos anos.

Além disso, Marion afirma que 4 milhões de dólares serão investidos em dois outros projetos franceses durante 2018. "O France Impact IA, um think tank, e a formação de 400 mil alunos em certificações especializadas de inteligência artificial."

O anúncio do aporte foi feito poucos meses depois da publicação do relatório Villanyi. O texto, assinado pelo deputado federal francês Cédric Villani, estabelece uma série de medidas legislativas e econômicas para fazer da França o "país da inteligência artificial".

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