Implantada em Londrina no dia 6 de julho de 2015 , a Patrulha Maria da Penha prestou 356 atendimentos até setembro deste ano. Do total, foram 177 orientações a vítimas, com deslocamento da viatura da Guarda Municipal até o local da agressão; 77 informações por telefone, para esclarecimento de dúvidas e 59 encaminhamentos para a Delegacia de Plantão, para demais providências. Outros 42 casos foram repassados para a Polícia Militar fazer o atendimento, pois a vítima não tinha medida protetiva expedida pela justiça, e também foi registrada uma ligação perdida. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres.

A Patrulha foi criada com o objetivo de atender as mulheres que contam com medidas protetivas de urgência expedidas judicialmente, com o objetivo de acompanhar e garantir o cumprimento das medidas, reprimindo a prática da violência.

Do total de registros, foram 105 ligações da região sul, 98 da norte, 52 da região central, 43 da leste, 34 da oeste e 24 dos distritos. A maior parte dos atendimentos (186) aconteceu no período diurno, das 6 às 18 horas, e o restante (170) no período noturno, das 18 às 6 horas.

O serviço da Patrulha Maria da Penha pode ser acionado pelos números 153, da Guarda Municipal (quando já há medidas protetivas expedidas pela justiça) e 190 da Polícia Militar (para casos novos de agressão, quando a vítima ainda não conta com medidas de proteção).

O atendimento é feito por duplas mistas formadas por um agente homem e uma agente mulher da Guarda Municipal. A Patrulha funciona durante 24 horas e as duplas trabalham em esquema de revezamento, com jornadas de 12 horas cada.

A Patrulha Maria da Penha é um projeto idealizado de forma conjunta pela Prefeitura de Londrina, por meio das secretarias municipais de Políticas para as Mulheres e de Defesa Social, com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.