Mais histórias sobre Bertholdo

(por Ruth Bolognese) – Ao circular com desenvoltura pelo Palácio Iguaçu no governo da família Barros, o advogado Roberto Bertholdo mostra a cara depois de anos e anos atuando nos bastidores da política. Depois do ano que passou preso na sede da Polícia Federal, quando ainda era no Alto da Glória – forrou a cela com lençóis brancos de fio egípcio, cor preferencial dele – fundou o “Jornale” primeira experiência da imprensa paranaense na internet e teve bons jornalistas a seu serviço. O objetivo final do investimento em comunicação era limpar a barra das acusações e condenações que teve e recomeçar a vida.

Há muito tempo se sabe que Roberto Bertholdo convive e trabalha com a família Barros, sem alardes. Pode se considerar um privilegiado, entre aspas, por ter sido condenado por corrupção, obstrução de justiça e outros delitos ao gravar o juiz Sérgio Moro, numa época em que o termo Lava Jato era isso mesmo.

No trato pessoal, Bertholdo é um interlocutor sedutor, conhece como ninguém o funcionamento da deep política, o lado obscuro das tramoias parlamentares e executivas, sempre cultuou a imagem de advogado misterioso, guardador de segredos inconfessáveis. Trata-se do melhor perfil do País para se tornar uma eminência parda de qualquer governo.

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