De volta a Santos após os ótimos resultados conquistados na segunda
etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, realizada em Abu Dhabi, nos
Emirados Árabes Unidos, Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha concederam
entrevista coletiva no início da tarde desta quarta-feira, na Unisanta.
Ana Marcela e Poliana Okimoto falam sobre Copa do Mundo e Olimpíadas (Foto: Antonio Marcos)
Prata nas duas primeiras etapas da Copa do Mundo, realizadas na
Argentina e Emirados Árabes, Poliana enalteceu o resultado conquistado em
Abu Dhabi e comentou a possibilidade de entrar para a história como a
primeira nadadora brasileira a conquistar uma medalha olímpica.
– O resultado foi muito importante, porque das 10 competidoras que
participaram, oito estão classificadas para os Jogos do Rio. O nível foi muito
forte e terminar a prova entre as três melhores nos deixou uma boa perspectiva
para as Olimpíadas. Sou sempre positiva, não fico pensando se vou vencer ou
não. Trabalho para dar o meu melhor. Minha história no esporte mostra isso. Se
der para trazer uma medalha, ótimo. Porém, se não acontecer, vou estar
tranquila e certa de que fiz de tudo para orgulhar meu país – disse.
Poliana Okimoto falou sobre a possibilidade de entrar para a história da natação brasileira (Foto: Antonio Marcos)
Ana Marcela Cunha não disputou a primeira etapa da Copa do Mundo e foi
bronze nos Emirados Árabes. Questionada sobre a responsabilidade de ser uma das
principais atletas da modalidade, ela não refugou e deixou claro que vai para o
Rio de Janeiro mirando o pódio olímpico.
– Se eu disser que não estou pensando em medalha, vou estar mentindo.
Trabalho sempre para vencer, independentemente da competição. Sei da responsabilidade, mas não levo esse peso para os
treinos. Os Jogos Olímpicos são disputados de quatro em quatro anos, por isso,
não posso dividir a atenção com outras competições. Vou disputar as duas próximas
etapas da Copa do Mundo e depois focar o trabalho nas Olimpíadas – afirmou.
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Para o técnico Gerson Bazian, o Gersão, as duas maratonistas aquáticas
da Unisanta têm chances reais de medalha e podem aparecer juntas no pódio
olímpico.
– Não precisamos de binóculo para visualizar as medalhas, porque elas
estão muito perto. Tanto a Ana quanto a Poliana querem o pódio mais do que
qualquer outra atleta – avisou.
Ana Marcela Cunha encara favoritismo com naturalidade (Foto: Antonio Marcos)