Leia a primeira parte da biografia

Respondeu a tudo isso com a conquista do apuramento para o Campeonato da Europa de 1996, em Inglaterra, e com uma boa prestação nessa prova, ao chagar aos quartos-de-final, deixando a ideia de que Portugal podia ter ido ainda mais longe.

O bom trabalho no departamento técnico da FPF deu-lhe luz verde para as Antas, cumprindo um sonho de muitos anos. Como treinador principal do F.C. Porto, passou dois anos vitoriosos, tendo ganho os dois campeonatos com relativa facilidade. Apesar dos títulos, ao qual se juntou a conquista de uma Taça de Portugal (97/98) e dois bons percursos na Liga dos Campeões, pairaram sempre no ar ondas de contestação em relação a algumas opções técnicas. O treinador saiu dois anos depois, mas com a porta entreaberta para, um dia, regressar. Como na selecção, aliás.

A saída de Humberto Coelho, após o terceiro lugar no Euro-2000, proporcionou o regresso de António Oliveira ao comando da equipa nacional. Garantiu o apuramento para o Mundial-2002, mas a Seleção foi eliminada logo na primeira fase após os desaires com os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Sem resultados, viu-se forçado a abandonar o cargo.

Em 2003, novo desafio, agora como dirigente. Foi eleito presidente do Penafiel e conseguiu levar o clube de regresso à I Liga, onde só permaneceu duas épocas (2004 a 2006). Com a descida de devisão, Oliveira deixou a presidência e apostou na formação pessoal, tendo terminado a licenciatura em Direito na Universidade Católica do Porto em 2010.