None

DA ARQUIBANCADA

Queremos juiz de fora!

Sempre que as finais América x Atlético tiveram arbitragens caseiras, o América NUNCA foi campeão

postado em 16/03/2018 10:00 / atualizado em 16/03/2018 09:02

ALEXANDRE GUZANSHE / EM DA PRESS

Foi escandaloso, vergonhoso, antiesportivo e antiético o que a Federação Mineira de Futebol, a Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol e grande parte da imprensa esportiva de Minas Gerais fizeram até aqui para favorecer e proteger o Clube Atlético Mineiro no Campeonato Estadual de 2018. Sem a ajuda dessas instituições, é quase certo que o time queridinho de árbitros e assistentes (no popular: juízes e bandeirinhas) não teria se classificado para disputar as quartas de final da competição.

Basta recordarmos os “erros” e “convicções” de juízes e bandeirinhas nos jogos em que o Atlético derrotou América, Uberlândia e Tombense. Foram nove pontos “conquistados” na mão grande. Faça a conta, leitor (a): 18 pontos menos 9 = 9. Logo... Contra o América, o “convicto” bandeirinha Guilherme Dias Camilo validou gol atleticano que não foi e deixou de validar um gol americano legítimo, ambos mostrados aos telespectadores pelo canal Premiere. Bem humorado, um amigo torcedor cravou: “Esse bandeirinha é Galo em pele de cordeiro”. Rir pra não chorar.

Contra o Uberlândia, o bandeirinha Leonardo Henrique Pereira assinalou impedimento que não houve e com muita “convicção” anulou gol legítimo do time do Triângulo quando o placar estava 0 a 0. Já contra o Tombense, a vitória magrinha por 1 a 0 foi arranjada por meio de um pênalti Mandrake marcado com absoluta “convicção” pelo árbitro Felipe Fernandes Lima (CBF), que “enxergou” mão na bola do jogador de Tombos. Vi o lance na TV e é absolutamente claro que a bola bateu no peito do atleta. Mas... Não por acaso, em matéria assinada pelo jornalista José Cândido Junior, do Superesportes, pode-se ler: “O gol do triunfo alvinegro foi marcado pelo lateral-esquerdo Danilo, em pênalti bastante questionado pelos adversários, aos 14 minutos do segundo tempo”. É desse jeito.

Domingo tem Atlético x URT. Se eu fosse dirigente da URT, exigiria da Federação Mineira de Futebol que árbitro, árbitro auxiliar e assistentes fossem todos de outro estado, o que não é garantia de isenção, mas pode dificultar que todos eles tenham “convicções” alvinegras e vistam pele de cordeiro sobre as penas galináceas que naturalmente não têm. Sugiro o mesmo aos dirigentes do América, caso o clube venha a enfrentar o Atlético Mineiro nos jogos de ida e volta da semifinal e da final. Olho vivo, Coelhão!

Mário César Monteiro, pesquisador da história do América, levantou fatos que comprovam a participação ativa e decisiva de juízes e bandeirinhas em “conquistas” de campeonatos mineiros do Galo contra o Coelho. Segundo Monteiro, sempre que as finais América x Atlético tiveram arbitragens caseiras, o América NUNCA foi campeão; já com juízes e bandeirinhas de fora, o América foi campeão três vezes. Precisa de mais provas, além das muitas que tivemos neste ano? Se cuida, Coelhão!

No sábado, contra o Boa, independentemente de arbitragem, o América tem de fazer a sua parte e vencer. De preferência, jogando bom futebol. Coeeeeelho!

Tags: americamg