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Não tapemos o Sol com uma Madeira

23 Setembro, 2011
by

Algures no Atlântico, numa ilha com menos habitantes do que os do concelho de Gondomar, ou de Vila Franca de Xira, ou de Odivelas, ou de Famalicão, avançam os projectos de dois museus de arte contemporânea. A poucos quilómetros um do outro. Um deverá custar 13 milhões de euros. O outro está orçado em sete milhões. De caminho até há projecto do atelier de Óscar Niemeyer. Como pano de fundo, umas eleições regionais. Só que esta ilha não é a Madeira “despesista”: é São Miguel, nos Açores. Um dos projectos é promovido pelo governo regional (PS), o outro pela câmara de Ponta Delgada (PSD). Tudo em Portugal, no ocaso deste ano de 2011, o ano em que a troika chegou. Estarão a gozar connosco?

É fácil, é barato e acredita-se que dá milhões: vamos lá todos zurzir em Alberto João Jardim. Sobretudo agora, que o homem está atordoado pela descoberta de falta indisfarçável e de pecado imperdoável. Poupo por isso adjectivos, e não por falta de vontade ou receio de excessos: afinal, de uma das vezes que lhe desapertaram os cordões da bolsa (quando o governo de Guterres aprovou uma indecorosa alteração à lei das Finanças Regionais), chamei-lhe “tiranete do Funchal” e, por conta disso, respondi em tribunal (onde fui absolvido, devo sublinhar). E poupo os adjectivos porque temo os efeitos da distracção: é que enquanto se atiram pedras ao bobo da corte tende-se a esquecer outros vilões e a nem reparar noutros excessos. Como o dessa súbita paixão açoriana pela arte contemporânea.

A Madeira é uma ilha esburacada por um frenesim de obras públicas lançadas com o argumento de que gerariam, por milagre insondável, o desenvolvimento económico. Mas o Continente é, ao mesmo tempo, a região da Europa com mais autoestradas por habitante, vias rápidas onde só parecem circular os automobilistas que desejam fugir ao rosário de rotundas em que transformaram as antigas estradas nacionais. Por causa das omissões da Madeira tivemos de corrigir nalgumas décimas percentuais os défices do passado – por causa das autoestradas para lado nenhum teremos de acrescentar vários pontos aos défices futuros. Basta pensar que, ainda esta semana, soubemos que as Estradas de Portugal viram a sua dívida passar de 909 milhões em 2008 para 2000 milhões em 2010, devendo chegar aos 4256 milhões em 2015. São 500 milhões de dívida a mais todos os anos, e sem construir mais estradas novas, tudo fruto da engenharia financeira de José Sócrates e Mário Lino. É por isso que, apesar de não ser adepto de que se tratem em tribunais problemas que são políticos, nesta discussão estou mais com Medina Carreira: “Estamos com as baterias contra o dr. João Jardim (…), mas temos muita gente que à frente dele devia sentar-se no banco dos réus; as pessoas que puseram este País no estado em que está deveriam ser julgadas”, como ele disse na Figueira da Foz.

Se é difícil seguir o ritmo torrencial das declarações de Alberto João Jardim, vale a pena atentar no documento que produziu para demonstrar os bons resultados da sua governação. São cinco páginas de números, mas houve uns que me prenderam a atenção: os relativos ao rendimento per capita na região. Em 1990 este correspondia a 69 por cento da média nacional, hoje está nos 132 por cento. Poderíamos dar os parabéns aos madeirenses se não soubéssemos que este resultado foi, em grande parte, conseguido graças às transferências do Continente. O que levanta um problema: justificam-se essas transferências? (E justificam-se nos Açores, onde esse índice está nos 96 por cento, valor que contrasta com os 81 por cento da Região Norte?) É que, à custa da tese da “insularidade”, pagamos no Continente 23 por cento de IVA e, na Madeira, só se pagam 16 por cento. O IRS também é mais baixo, os combustíveis são mais baratos, há dispensa de taxa da RTP e, mesmo assim, os funcionários públicos beneficiam de um bónus salarial. (Nos Açores o regime fiscal é igualmente mais favorável e, este ano, foi a única região do país onde os funcionários do Estado não viram os seus salários diminuir). É por estas razões financeiras, e por todas as razões políticas do mundo, que divirjo radicalmente dos que dizem que não se pode pôr em causa o actual modelo de autonomia regional. Claro que pode pôr em causa. Mais: que se deve pôr em causa. (E que, de passagem, se deve esquecer de vez a mirabolante conversa da regionalização do Continente.)

Não deixa de ser curiosa a fúria de certos cristão-novos da prudência orçamental. É que são os mesmos que, no PS, no PCP e no Bloco, escarnecem da “obsessão do défice” e criticam a “tirania da dívida”. No entanto, como notou Pedro Pita Barros, professor na Faculdade de Economia da Universidade Nova, numa crónica no site “Dinheiro Vivo”, a situação na Madeira “não é mais do que o resultado das políticas por eles preconizadas – dar rédea solta à despesa pública que esta se multiplicará, e combater o desemprego através do emprego como funcionário público – esta foi a ‘receita’ para o crescimento da Madeira”. Depois de milhões e milhões em estradas, túneis, portos e subsídios a clubes de futebol e para o fogo-de-artifício, depois de uma generosidade sem fim na criação de emprego público, a Madeira só é comparativamente rica porque beneficiou das nossas transferências pois não gerou um modelo económico novo e mais vigoroso. Quando em Portugal as mesmas vozes pedem para se iludir o acordo com a troika e esquecer (ou aliviar) a austeridade, a lição mais importante da Madeira “é que a capacidade de gerar dívida pública (e a ir escondendo) não traz a prazo crescimento económico sustentado”, como escreveu Pita Barros. Exacto.

E já que estamos a debater modelos económicos, é bom ir aos clássicos e saber do que falamos. Ora aquilo de que falamos é de “um pobre simpatizante das correntes keynesianas” que defende que “são necessárias medidas anti-recessivas” para estimular a “procura efectiva” e aumentar o emprego, o que pode ser feito através de “despesas públicas que compensem a retracção do investimento privado”. As palavras são de Alberto João Jardim e lêem-se num elucidativo artigo que podemos encontrar no site do Governo Regional da Madeira: “Eu, keynesiano, me confesso”. Ora eu, que não sou keynesiano, temo que aqueles que agora se distraem com indignações serôdias esqueçam que há muito para fazer (sem ser apenas na Madeira) para repor o país na linha. Por essas e por outras é que sigo com inquietação as notícias sobre as hesitações em torno da ligação em alta-velocidade a Espanha. Mesmo com dinheiros da Europa, investimento público só se for sustentável. No Funchal ou no Poceirão.

Consta que o Presidente da República e o primeiro-ministro decidiram não pedir uma auditoria às contas da Madeira. É pena. Tal como foi pena não se ter feito uma auditoria aos deves e haveres da República quando este Governo tomou posse. Parece que se tem medo de destapar mais buracos e assim incomodar a troika e os mercados – o que infelizmente não deixaria de suceder. Lamento imenso. Lamento sobretudo pelo que isso revela de limitações à nossa soberania: conduziram o país a tal estado que até a verdade política e o apuramento de responsabilidades estão hoje a ser sacrificados. A Madeira, de novo, só nos vem recordar um problema bem maior.

Público, 23 Setembro 2011

59 comentários leave one →
  1. certo permalink
    23 Setembro, 2011 22:59

    me perdonem, mas eu queria ver o j de sousa apanhar com o padeiro cardoso sobre a cara a ver se gostava, o tosco, injusto, remeloso, sem caráter !

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  2. Portela Menos 1 permalink
    23 Setembro, 2011 23:02

    só podem estar a gozar com quem votou neles; os restantes não se sentem indignados com práticas habituais há mais de três décadas.

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  3. Almeida Alves permalink
    23 Setembro, 2011 23:06

    Caciques
    Pedro Bacelar de Vascocelos in JN (http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2013901&opiniao=Pedro%20Bacelar%20de%20Vasconcelos)
    Conta-se que o rei da selva anunciou um dia que iria expulsar dos seus domínios todos os animais com bocas desmesuradas, ao que o hipopótamo prontamente respondeu, muito espremido: “coitadinho do crocodilo!”

    Vem isto a propósito da geral estupefacção perante “a revelação” do buraco financeiro da Madeira, tão mal oculto que circulava até em versão impressa, e tão oportunamente denunciado: estafada a justificação dos actuais tormentos financeiros pelo despesismo e patológica propensão para a mentira do Governo anterior – que teria enganado os eleitores em 2009, protelando a terapia de choque que já então se preconizava -, eis que surge das ilhas nova justificação providencial: o demónio da autonomia. Se a corte de Lisboa governasse com mão firme, sem a menor condescendência pelas “liberdades locais”, nada disto poderia acontecer… Quando os responsáveis do partido que governa em Lisboa disfarçam as responsabilidades próprias com a invocação da autonomia do partido que governa no Funchal, atingimos as raias da esquizofrenia.

    Inevitável será a vitória de Jardim nas próximas eleições regionais. Provavelmente, já será tarde para evitar a vergonha colectiva de assistirmos à “relegitimação eleitoral” do primeiro responsável pelo estado a que “aquilo chegou”. Antes da invenção do sistema prisional, na Idade Média – a genuína matriz cultural do presidente da Madeira – usava-se o pelourinho para expor à reprovação colectiva quem ofendesse as regras elementares de convivência social. Felizmente, o conceito de “moralidade pública” mudou substancialmente ao longo dos tempos e sofisticou-se o regime de sanções. Por isso, não é admissível que se transforme o supremo exercício de responsabilização política que são as eleições, numa democracia, em plebiscito de padrões de conduta que ostensivamente advogam o desprezo pela autoridade das leis do Estado de Direito. Se os correligionários do continente não conseguiram convencê-lo a renunciar à candidatura, no mínimo, deviam confessar o seu fracasso e anunciar a penitência. Porque o povo não é estúpido. Se Jardim ganhar, é porque os eleitores reconhecem algum benefício da sua insólita governação.

    Nestes dias de espanto e hipocrisia perante a “descoberta” do buraco financeiro manhosamente oculto e arrogantemente assumido pelo presidente do Governo Regional, surpreende-nos a insinuação mais ou menos aberta de que a origem do problema resida na autonomia regional. Os argumentos não são novos. Bem pelo contrário, temos assistido à penosa reiteração dos preconceitos que identificam o Poder Local com o desperdício inútil em obras de fachada e fontanários nas rotundas, a circulação caótica e o licenciamento venal, a corrupção e o compadrio. Coisas, enfim, que todos sabemos que existem, que subsistem largamente impunes, e que apenas assumem contornos mais discretos e resultados mais lucrativos, à medida que se sobe na hierarquia do poder. E contudo, paradoxalmente, pretende-se que o mesmo centralismo que gerou essa inimputável monstruosidade à sua própria imagem e semelhança seja o remédio para a curar.

    É a desconfiança e a mesquinhez do centralismo que geram a subserviência e a arrogância dos caciques. A incompetência de cima reproduz-se abaixo e por reflexo condicionamento, os mais “fortes” conseguem, displicentes, a complacência que os sustenta no poder. Caciques e centralistas são duas faces da mesma moeda, almas gémeas que reciprocamente se alimentam e reforçam em perversa simbiose. É assim há muito tempo. Desiludido com o liberalismo monárquico e com os governos da “regeneração”, já o poeta açoriano Antero de Quental, insubmisso e republicano, explicava nas célebres Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, a 27 de Maio de 1871, que uma das três causas principais da decadência dos povos peninsulares, “nos últimos três séculos”, fora “o estabelecimento do absolutismo, pela ruína das liberdades locais.” “A centralização monárquica, pesada, uniforme, caiu sobre a Península como a pedra dum túmulo”.

    Mudam-se os tempos… quando mudam as vontades?

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  4. 24 Setembro, 2011 00:20

    Vendam essas ilhas ao Bill Gates e ao Warren Buffet. São peso morto.

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  5. certo permalink
    24 Setembro, 2011 00:28

    e do que serão esses museus, despois daquele da baleia, que rondava os cinco milhões e se alcandorou aos quinze, para, dizem, restar na madeira às moscas, sem assunto nem interesse que o valesse de fundo ?

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  6. lucklucky permalink
    24 Setembro, 2011 00:34

    Excelente Título.

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  7. 24 Setembro, 2011 00:44

    sorry, off topic
    o David Levy opinou sobre o reconhecimento, ou não, do estado da Palestina na AG da ONU, por isso não tarda nada vamos ter a caixa de ressonância (Helena Matos) a fazer eco por aqui. Aguardemos e regurgitemos.

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  8. leme permalink
    24 Setembro, 2011 01:22

    Pelos vistos continua a miserável assistência do Blasfémias.

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  9. anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2011 01:36

    É só para informar que hoje gostei do valente malho do ouro. Não sei porquê, mas soube-me bem. Isto de ver ideologia misturada com jogatinas bolsistas não encaixa lá muito bem comigo. Deve ser por isso.
    .
    .
    O prazer é intelectual apenas, não monetário. Não se deve misturar motivações emocionais com apostas. Mas vai-me saber bem ver o estoiro da bolha do ouro…
    .
    .
    Quanto à Madeira, eu dou um desconto a isto:
    .
    ” São cinco páginas de números, mas houve uns que me prenderam a atenção: os relativos ao rendimento per capita na região. Em 1990 este correspondia a 69 por cento da média nacional, hoje está nos 132 por cento. ”
    .
    Pois é. Rendimento per capita mas sustentado por produção? É que sendo quase tidos como sinónimos nas sebentas, na prática não é. Se lhes cortarmos os dinheiros enviados do “contenente” talvez os rendimentos per capita caíssem em flecha. Esta crise nos USA prova isso mesmo.

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  10. 24 Setembro, 2011 01:42

    E ele a dar-lhe.
    A questão da Madeira não é tanto o montante da dívida…
    mas a sua OCULTAÇÃO.

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  11. lucklucky permalink
    24 Setembro, 2011 01:52

    “A questão da Madeira não é tanto o montante da dívida…
    mas a sua OCULTAÇÃO.”
    .
    Piscoiso a tua produtividade por aqui é muito fraca .
    Já há muito deverias ter conhecimento da dívida ocultada em empresas publicas, municipais. Muitas delas foram criadas só para isso. Mas parece que nem isso percebes.

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  12. tric permalink
    24 Setembro, 2011 02:04

    Jardim: “Se Portugal e Madeira são dois países, dêem-nos a independência” .

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  13. tric permalink
    24 Setembro, 2011 02:33

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  14. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 02:33

    .
    Ou tapar o sol com a peneira ?
    .
    =DEADLINE AO EURO:
    .
    World leaders were warned last night that they have just six weeks to save the euro from collapse …. set a deadline of six weeks – when leaders of the G20 group of leading countries will meet for crunch talks in France – for action.
    .
    =BANCO DE INGLATERRA PREPARA-SE PARA EMPRESTAR DIRETAMENTE ÁS PME’S SUBSTITUINDO-SE Á BANCA COMRECIAL
    (Portugal totalmente desafasado do Tempo e da Realidade surge a pretexto disto e daquilo a continuar a desenhar e a escolher criteriosamente as medidas políticas e fiscais necessárias para cada vez encerrar mais depressa mais PME’s e mais DESEMPREGO …. ) :

    UK signalled dramatic plans to prop up Britain’s faltering economy, opening the door for a rescue plan that would see the Bank of England lend directly to struggling small businesses.
    .
    The move would be a victory for the Daily Mail’s Make the Banks Lend Campaign, which has highlighted the banks’ refusal to provide credit to small businesses and demanded action to help the lifeblood of the British economy.
    .
    http://www.dailymail.co.uk/news/article-2041201/George-Osbornes-eurozone-crisis-warning-6-weeks-save-euro.html#ixzz1YpO4Ue8c
    .

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  15. tric permalink
    24 Setembro, 2011 02:45

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  16. 24 Setembro, 2011 04:23

    SIM
    Noa Açores, o César tem sido péssimo governante (na Madeira, o nível de vida é muito superior…), recebe tanto ou mais do contenente que o jardim….e quanto ás contas……….
    veremos
    ~toda esta gritaria histérica contra o alberto não é por causa da dívida..obviamente
    é por causa das eleições regionais.
    o sókas e o teixeira MENTIAM, OCULTAVAM, ESCONDIAM os reais valores das contas públicas nacionais sempre q abriam a boca….e os “indignados” com a dívida da Madeira faziam propaganda dessas mentiras como se fossem verdade.
    basta uma simples investigação e comparação entre os valores reais do INE e Eurostat e as declarações SOLENES dos gajos para se constatar como mentiam com sorrisos cínicos…e como afundaram portugal na bancarrota.
    e o camarada césar deve ser do mesmo estilo…mas não tem o ódio esquizofrénico dos media do contenente…lool
    esperemos pelas investigações completas da troika.

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  17. 24 Setembro, 2011 11:00

    Ó lucky, vá dar banho ao cão, que é fim de semana.
    Porque será que a troyka só se referiu à Madeira e não às outras ocultações de que fala?
    Claro que vc. não atinge porque, ou é estúpido ou desonesto.
    E vá tratar por tu os da sua laia.

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  18. 24 Setembro, 2011 11:10

    Dívida da Madeira colocada em “cima da mesa”…
    http://antipublico.blogspot.com/2011/09/divida-da-madeira-clarificada.html

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  19. Miguel Santos permalink
    24 Setembro, 2011 11:23

    Sócrates não ocultou o défice. Usou uma metodologia diferente…

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  20. SRG permalink
    24 Setembro, 2011 11:35

    “Porque será que a troyka só se referiu à Madeira e não ás outras ocultações de que fala?”
    Mas é por demais evidente que a troica não lhe convinha chatear o cliente principal, ou seja o “amigo” José
    candidato a filósofo. Apenas uma questão para os empedernidos admiradores do grande canalha:
    Havia ou não, ocultações de despesas na Republica aquém Madeira?
    Toda a gente com dois dedos de testa, sabe que o que mais houve no consulado de 6 anos do governo PS, foram gastos desmesurados e despesas ocultas, e nem é preciso tapar o sol com a Madeira como diz JMF, as correcções de deficites foram a prova cabal , se acaso dúvidas houvesse.
    Ao menos por uma vez, aqueles que ainda hoje aplaudem o homem que nos levou quase à banca rota, assumam sem que lhes fira a consciência, que o país esteve entregue a um demagogo incorrigível, e com dotes naturais para a filosofia, como finalmente se apercebeu.
    SRG

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  21. certo permalink
    24 Setembro, 2011 12:12

    Bah, não se confunda o desigual, a dívida da madeira, ocultada e ora ao léu, por volta dos 6 mil milhões dele, constitui em monopólio um pesadelo, enquanto a dos açores, quando se vir, reparte-se por nove ilhas, ó sátiro, quase certo muito aquém de outro exagero .

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  22. anti-comuna permalink
    24 Setembro, 2011 13:45

    Eu nem quero acreditar que a Inglaterra está a fazer:
    .
    “UK signalled dramatic plans to prop up Britain’s faltering economy, opening the door for a rescue plan that would see the Bank of England lend directly to struggling small businesses.”
    .
    Pronto. Tivemos estas ideia nos USA e deu origem ao subprime, que por sua vez despoletou a crise financeira. Estes agora vão fazer o subprime dos empréstimos às PMEs.
    .
    .
    O JCA pode achar muito bem e bonito esta atitude do RU mas isto é a falência completa do sistema financeiro e económico inglês. E não parece.
    .
    .
    Coitadinhos de nós, se o B. de Portugal começava a tirar o lugar à banca de investimento e comercial no nosso sistema financeiro…
    .
    .
    O mais extraordinário é que a Inglaterra não faz parte do euro e está assim desesperada. O que é sintomático da crise que os gajos irão passar.

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  23. esmeralda permalink
    24 Setembro, 2011 14:37

    Há muito esse hábito de tapar as coisas com o que estiver mais à mão. Por mim, estou indignada quanto baste: Porto-Benfica com apenas DOIS portugueses em campo!!! Estive a ouvir Medina Carreira na 3ª feira numa sala chei de ouvintes atentos. Entre outras coisas disse: “O país anda com as baterias contra Alberto João Jardim, mas há muitos à frente dele para sentar no banco dos réus. Nos últimos dez anos, houve uma data de mentirosos a governar. Eu falo muito. Mário Soares também. Só há uma diferença: eu tenho acertado. Mário Soares, não.”

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  24. Zé da Póvoa permalink
    24 Setembro, 2011 14:41

    Querer comparar um investimento cultural, ainda que de valor duvidoso (13 milhões), com o faraonismo de um louco que, até este momento, vai em 5,8 milhares de milhões (mas que ainda vai aumentar) é digno de uma mente muito avançada para a época. Creio mesmo que se poderá apelidar de mentecapta!

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  25. Rui Lucas permalink
    24 Setembro, 2011 15:09

    Caro José Manuel Fernandes, é falso que haja “dispensa da taxa da RTP” nos Açores e na Madeira. Pagamos 2,25 euros como os contribuintes do continente.

    Abraço

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  26. 24 Setembro, 2011 15:32

    Ainda assim, o grande responsável, o arauto do novo-riquismo, cujos filhos hoje vivem prodigamente, às expensas do Estado, continua a não nomeado: Cavaco Silva. Ele é que fomentou originariamente o uso de viatura privada; ele é que olvidou o crescimento da rede ferroviária (um país pobre deveria andar de transportes públicos); ele é que espalhou o betão, e por isso muitos liberais dizem ainda hoje que foi o único primeiro-ministro que fez «obra». Pois.

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  27. JP Ribeiro permalink
    24 Setembro, 2011 15:54

    A indignação dos continentais para com o despesismo da Madeira devia servir para compreender a indignação dos alemães com o despesismo dos portugueses. Ou não?
    A propósito da escandaleira da Madeira: na ilha de S. Miguel e numa freguesia de 300 habitantes acabaram de construir numa escola uma piscina de agua aquecida e uma pista da tartan.
    Claro que nos Açores não ha eleições a disputar proximamente, e o Presidente da Região é um virtuoso socialista.

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  28. Fredo permalink
    24 Setembro, 2011 17:05

    Muito bem, anti-comuna. Os seus comentários continuam a ser bem mais informativos que muito que por aí se lê.
    E tal como v/, também me vou rir muito com o próximo rebentamento da bolha do ouro.

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  29. esmeralda permalink
    24 Setembro, 2011 17:22

    Eu não percebo como não “rebenta” nada no futebol! Milhões para cá, milhões para lá… Aquilo é só milhões! Depois vê-se esta coisa fabulosa de num Porto-Benfica jogarem apenas dois portugueses! Fantástico!

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  30. Zé da Póvoa permalink
    24 Setembro, 2011 17:36

    Ao contrário do que diz a Esmeralda no FCP-SLB jogaram 3 portugueses, por sinal todos internacionais A da nossa selecção (Ronaldo, Moutinho e Varela). O SLB é que jogou sem qualquer português. Para se atingir determinados objectivos não é preciso mentir!

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  31. lucklucky permalink
    24 Setembro, 2011 19:00

    ” Porque será que a troyka só se referiu à Madeira e não às outras ocultações de que fala?”
    .
    Ela referiu-se, você é que não quer saber. A Troika concorda com esconder as dívidas em empresas publicas só que não tanto como o Governo heheh, logo obrigou algumas dívidas a serem contabilizadas…Para os Municípios nem olhou…
    Curioso que já dá valor á troika hehehe

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  32. Beirão permalink
    24 Setembro, 2011 19:16

    Por falar de jogadores mercenários estrangeiros, que custam milhões e enxameiam o nosso futebal profissional, em detrimento dos bons jogadores portugueses feitos nos clubes, vem-me à ideia a estranheza de não ver ninguém aos gritos de indignação com a nefasta MENTIRA das ligas nacionais profissionais.
    Como é possível que o Braga, por exemplo, para além dos milhões e milhões de subsídios que aquele sujeito socialista, que há um ror de anos é ‘dono’ da câmara de Braga, mete nos bolsos do clube, este ainda usufrua, à borla, do estádio da cidade, cuja construção e manutenção custaram/custam uma a uma pipa de massa ao erário público? Não será isto uma flagrantíssima injustiça e uma desigualdade inqualificável em relação a outros clubes, como esse histórico Belenenses, que nada recebendo da câmara de Lisboa ou do Estado, tem de haver-se com os elevadíssimos encargos com a manutenção do complexo e do Estádio do Restelo? Para além de ser, provavelmente, o clube mais eclético que existe em Portugal (onde milhares de crianças e jovens fazem desporto), sem que o clube receba um chavo do Estado pelo ‘trabalho’ que, a esse\mesmo Estado, competia fazer.
    E os clubes da Madeira e dos Açores que são, a bem dizer, subsidiados, na totalidade, pelos respectivos governos regionais, sto é, por nós, os contribuintes?

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  33. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 19:59


    A-C
    Aparentemente parece ser o que diz. Mas não é. É muito mais além, mais longe e acima. E completamente fora da dialética ‘bons e maus’ que nada obsta ser usada para entretenimento comunicacional ou um bom texto teorico-académico. Nada contra. também têm o seu lugar na coisa geral.
    .
    Tem a ver de facto com a criação de nova massa monetária para trazer para o Capitalismo biliões de pobre BRIC, e não só, sem ser à custa de fazer dos que não ream pobres novos menos menos para haver novos menos pobre que eram pobres. É o Capitalismo e o reposicionamento obrigatória da Banca Comercial de montante para juzante para sair do default continuo que não é mais senão a ‘debt urrency creation’ ser incapaz de responder à dimensão global deste novo rumo planetário de forma pacifica.
    .
    A criação de massa monetária é sem pre a GRANDE BUBLE com muitas bublezinhas mais pequenas, a GRANDE PIRAMIDE DE PONZI GLOBAL. Portanto não se preocupe com as bublezinhas que são teoria. Amenos que se aposte no “debt-free currency creation”, ou seja o fim da Banca Comercial e dos Bancos Centrais tal e qual os conhecemos hoje desde pelo menos os tempos dos Templários. Mas isso são contras doutros rosários que não o diretamentem agora em apreço.
    .

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  34. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 20:01

    .
    deve ler-se “sem ser à custa de fazer dos que não são pobres novos menos pobres para criar novos menos pobres que eram pobres

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  35. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 20:13

    .
    E é obvio que nesta gigantesca ‘operação’ planetária que recusa ‘pobres, sopas da caridade e casas da roda’. Há efeitos colaterias de reação, incompreensão, comodismos acomodados ou oportunismos egoistas de circunstância que se revelam na Comunicação. É natural em processos gigantescos destes à escala planetária. Mas são impráveis embora com os normais escolhos de caminho. É parir com as dores de parte de NOVO globalmente.
    .

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  36. lucklucky permalink
    24 Setembro, 2011 20:18

    As bubblezinhas são necessárias para atingir a eficência – acontece em qualequer actividade humana, se calhar fazemos parte da bolha dos blogs ou talvez não- as grandes bolhas engenhadas por políticos como esta bolha do dinheiro engenhada pela corrent política keynesiana que pensa que despejar dinheiro seja por crédito a zero juros ou literalmente em cima dos problemas resolve é outra história completamente diferente.

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  37. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 20:20

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    deve ler-se “É parir o NOVO globalmente com as dores de parto’. Excusez moi.
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  38. 24 Setembro, 2011 20:33

    “Curioso que já dá valor á troika” – lucklucky
    Quero lá saber da troika para alguma coisa!
    O que sei dela é o que leio nos jornais.
    Nem faltava mais nada do que andar a ler os relatórios da troika.
    Tenha juízo.
    Referir uma observação da troika sobre a Madeira (lida nos jornais), é apenas a referência de um facto, como notícia.
    O que vc quer é conversa de treta.
    Ponto.
    Parágrafo.

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  39. JCA permalink
    24 Setembro, 2011 20:42

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    Luck para biliões de pobres deixarem de ser pobres, ou menos pobres, é preciso terem money na mão. Pode ser tirando aos que já o têm na mão mantendo sempre o total de ‘bilhetinhos’ que circulam no mundo ou metendo-lhes na mão novos ‘bilhetinhos’ aumentando o total de bilhetinhos’ que há o no Mundo. Ou tão só deixá-los pura e simplesmente na Pobreza aparentando resolver. Nisto Keynes ou o Comunismo são secundários, modelos entre tantos que tentaram responder ao FUNDAMENTAL prometendo-se definitivo ou garantindo-se como solução final. Ora não foi assim.
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    PENDAR E AGIR GRANDE.
    Sseja sobre Portugal, a Europa ou este Planeta que ninguém sabe de ciência certa donde veio nem para onde vai, apenas que vivemos em cima dele e dele, uns com os outros, respeitando-se pessoalmente uns aos outros
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  40. lucklucky permalink
    24 Setembro, 2011 22:58

    “Luck para biliões de pobres deixarem de ser pobres, ou menos pobres, é preciso terem money na mão. Pode ser tirando aos que já o têm na mão mantendo sempre o total de ‘bilhetinhos’ que circulam no mundo ou metendo-lhes na mão novos ‘bilhetinhos’ aumentando o total de bilhetinhos’ que há o no Mundo. ”
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    É mais um que acredita que o dinheiro nasce da impressora?
    Os pobres passam a ter dinheiro quando os deixam ou querem fabricar produtos ou serviços que os outros sejam pobres ou ricos queiram. E quando há segurança no investimento e na poupança.
    Não foram injecções de dinheiro da impressora que tirou centenas de milhões pessoas da pobreza na China, Ìndia e restante Ásia.
    Foi produzir coisas que outras pessoas queriam e querem.
    E para isso é preciso preços verdadeiros.
    Ora em Portugal e na maioria dos países ocidentais os preços são falsos. Distorcidos pela intervenção do Estado em toda a economia. Vítimas de uma aristocracia político-jornalista que julga que um país com futuro é onde todos são advogados, médicos e agentes culturais e onde produzir coisas para as pessoas (aka:consumismo) é mau.
    Com preços falsificados pelos políticos – começando pelo juros – decisões mesmo dos privados tendem a ser erradas. Por isso é que é possível investir milhões num sistema de educação obsoleto. Num sistema de saúde onde ninguém sabe o que vale, porque não há escrutínio nenhum. Numa justiça que está desenhada para a burocracia ganhar e todos os outros perderem. Em casas que ninguém vai comprar.

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  41. A. R permalink
    25 Setembro, 2011 00:38

    Óscar Niemeyer esse comuna poder de rico que não permite a construção de um galinheiro em Brasília sem embolsar grossa grana? PQP

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  42. JCA permalink
    25 Setembro, 2011 01:19

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    Uma coisa é Moeda. Outra é Riqueza. Uma nasce na Impressora, outra na Produção.
    Não se alavanca mais Produção sem haver mais Moeda em circulação. Chama-se criar Novos Consumidores. Mais pessoas com money na mão. Sem isto nunca alavanca ou arrasta sustentadamente mais nova Produção quer Local quer Global. Sequer sustenta a existente que desaba como sucede exatamente neste momento arrastando cada vez mais Desemprego. Em vez de se reduzir o ñumero de desfavorecidos que apregoa cria mais pobres. Se esta engrehangem em declive não for parada, não tenha duvidas, a fatura é e vai ser paga pela Riqueza. Chama-se Nacionalizações, coletivização. Muito mais depressa que muitos pensam. Confundir a àrvore com a floresta adia, não resolve. Agrava.Estagna-se, regride-se.
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    No primeiro andamento a chave não é Oferta. É Procura (Consumo).
    Num segundo andamento, surgem as condições para se amalgarem em Desenvolvimento sustentado. Não é precisa intervenção do Estado na Economia sob a forma do GRANDE CAPITALISTA OU EMPRESÁRIO NACIONAL ou ‘pôr pobres ou desempregados a partir pedras’ porque não se consegue vender nada e é preciso justificar um salário pago pelo Estado. Foi à formula usada que desembocou na Crise atual.
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    A via de injeção de mais moeda é pelos canais sociais diretos e deixar o Mercado funcionar, a lei da Oferta e Procura: reformas, idades de reforma, apoio ao desemprego etc para provocar mais Procura (Consumidores) que alavanque a Oferta (Produção) que por sua vez vai fazer regressar ao Emprego os Desempregados e Primeiros-Empregos.
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    Se não houver mais Consumidores mais Moeda em circulação vende a quem e em quantidade suficiente para a sustenção da Produtora ? Capitalismo Puro. Procura e Oferta, Mercado.
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    “Os pobres passam a ter dinheiro quando os deixam ou querem fabricar produtos ou serviços que os outros sejam pobres ou ricos queiram.”. Para vender a quem se não há mais Moeda para nova Produção. Pelo contrário a Moeda que há já nem chega para sustentar a Produção instalada e como instalada. está a desaparecer.
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  43. 25 Setembro, 2011 01:25

    O capitalismo assenta na escassez – a velha lei da oferta e da procura. Na escassez da Madeira compreende-se a oferta dos empregos públicos. Quem é amigo tem direito a uma oferta maior. É a lei da sobrevivência do ser humano egoísta. É tudo compreensível. É tudo normal.
    Os bancos emprestam dinheiro para manter a economia em movimento – aumenta a bolha. Empresta-se dinheiro que não existe – os bancos centrais imprimem dinheiro desvalorizando a moeda de modo a tornar impossível o pagamento da dívida + juros. A bolha aumenta – torna-se cada vez mais provável o estoiro da bolha – e à medida que aumenta torna o potencial estoiro mais violento.
    A utilização do dinheiro não acopolado a um bem finito permite a ilusão de crescimento – se se venderem os mesmos bens em anos seguidos, aumenta-se o PIB. Anedota? Infelizmente não. O dólar deixou de valer ouro nos anos 70. O ouro valorizou? Não. O dólar é que desvalorizou. Não existe bolha do ouro. Existe uma desvalorização da moeda. A inflação é uma anedota. É o que permite dizer que há crescimento.
    Adicionando a tecnologia à equação, temos um crescente desemprego por falta de um 4ºSector da economia – já não há como empregar as pessoas desnecessárias. O desemprego veio para ifcar. A realidade é que nos EUA estimam-se 22 a 24% de desempregegados reais em contraposição com os 9% oficiais. No resto do mundo será algo semelhante? Em Portugal?

    P.S.: Vamos lá consumir até dar cabo disto tudo!! Não temos nada a perder! Pode ser que rebente antes de nos levarem a tribunal para pagarmos o que devemos. Se tens um amigo de quem não gostes – mete-o na tua conta do banco antes de te endividares!

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  44. JCA permalink
    25 Setembro, 2011 01:29

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    Mudando um pouco de tema sem pretender ofender os mais ‘germanofilos’. Isto é verdade ?
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    Alemanha oculta 5 biliões de dívida. A DIVIDA ALEMÃ PODE SITUAR-SE NOS 185% Do PIB
    “A dívida real alemã pode situar-se nos 185% do PIB e não os 83% anunciadosdo segundo o jornal alemão “Handelsblatt” superior ao dos PIIGS ou de Itália.”
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  45. leme permalink
    25 Setembro, 2011 02:28

    Então e os Açores? Estão as dívidas do Arquipélago açoreano tapadas com a Madeira? Esta rapaziada só vende bandeiras vermelhas, sejam eles socialistas, coumunistas ou sequerdóides, e o que lhes interessa é atacar o Alberto João para ocultar as despesas milionárias do seu chafe Sócrates agora a estudar Filosofia – ou será uma filosofia com “f” bem minúsculo? Será que esse filho da mãe tem a fonte que alimentou o Márocas Soares quando andou por lá a viver à grande e a aprender “frnciu das docas mais reles”.
    É espantoso ninguém comentar esses factos do covil…

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  46. ping pong permalink
    25 Setembro, 2011 03:09

    A prova de que existe um volume de dívidas das autarquias não contabilizado (OCULTADO) é-nos dada pelas centenas de empresas de obras públicas que foram e irão à falência por causa dos dinheiros não pagos pelas obras que realizaram para as ditas autarquias. Essas dívidas há muito que deixaram de ser aceites pelos bancos como garantias para novos empréstimos (mesmo antes dos defaults bancários actuais para animar a economia). Existem assim milhões de euros de dívidas camarárias que nunca conhecerão a luz do défice – por se diluirem nos infindos processos de falência – logo nunca abandonarão o estatuto da OCULTAÇÃO. Isto para não falar da dívida que por aí se passeia nos corredores da desorçamentação. O país dos maravilhosos truques e das más prestações das contas… triste Portugal, ao que chegaste … : (

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  47. Carlos permalink
    25 Setembro, 2011 11:40

    ó Piscoiso…sim pá, tu mesmo. Se queres um tratamento diferenciado faz um blog e abre os comentários à tua medida. Aqui tu não passas de um igual aos demais. Podes postar posts banais e dizer os maiores disparates, pois estás num bolg livre. Não podes é exigir ser tratado por v., exa, dr, eng, ou lord. És tu e só tu. Percebes pá ?

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  48. JCA permalink
    25 Setembro, 2011 11:44

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    Colaterais de ocultos, ocultados, keynesianos, marxilianos & Cª Ldas:
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    -Sarkozy hit by more leaks about allies’ arms deals
    http://www.independent.co.uk/news/world/europe/sarkozy-hit-by-more-leaks-about-allies-arms-deals-2360112.html
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    -On the desert trail of Tony Blair’s millions
    AN EXPLOSIVE NEW TV DOCUMENTARY REVEALS THE APPARENT CONFLICT OF INTERESTS THAT ALLOWS THE FORMER PRIME MINISTER, NOW A MIDDLE EAST PEACE ENVOY, TO EARN MILLIONS.
    http://www.telegraph.co.uk/news/politics/tony-blair/8784596/On-the-desert-trail-of-Tony-Blairs-millions.html
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    -US Treasury Secretary Tim Geithner blasts China for ‘systematically stealing’ US intellectual property
    US TREASURY SECRETARY TIM GEITHNER HAS ACCUSED CHINA OF “SYSTEMATICALLY STEALING” AMERICAN COMPANIES’ INTELLECTUAL PROPERTY IN AN UNUSUALLY BLUNT ATTACK
    http://www.telegraph.co.uk/finance/china-business/8785611/US-Treasury-Secretary-Tim-Geithner-blasts-China-for-systematically-stealing-US-intellectual-property.html
    .

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  49. Tiradentes permalink
    25 Setembro, 2011 12:09

    A dívida (antes das eleições referentes ao ano 2010) não foi ocultada à troika. Foi ocultada aos portugueses piscoisos como eu que acreditei no défice de 5% antes das eleições e que depois de terem vindo cá os “contabilistas” da troika passou a 12%, depois das eleições ainda com o engenheiro domigueiro.
    Sendo que 2% referiam-se a novas regras a soma do engenheiro passou a ser 5+1+1=12.
    Contas de piscoisos.

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  50. Tiradentes permalink
    25 Setembro, 2011 12:15

    E o trágico ainda mais trájico desta ocultação referida nos relatórios do tribunal de contas desde 2008 é que o sÕr engenehiro da castilho ao domingo não leu, não quis ler, ou estava com sono, referem-se precisamente aos anos da governação ao domingo com a velha sempre a chamar-lhe a atenção para os 80mil milhões acumulados durante o fim de semana (seis anos).
    E os tugas a vê-los passar…….pros coelhones e pros ricados salgados amigos do pinho lino lino pinho.
    Jardinagem à parte encomendou aos mesmos e não pagou.

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  51. esmeralda permalink
    25 Setembro, 2011 19:20

    Sr. Zé da Póvoa: não o percebi! Não vi o jogo. A imprensa informou-me mal. Objectivos, objectivos: só queria que limitassem o uso de estrangeiros nas equipas portuguesas. Acha isso assim tão mau?

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  52. esmeralda permalink
    25 Setembro, 2011 19:25

    E quanto a buracos nas dívidas de cá, continuo a perguntar: já prenderam Vitor Constâncio?

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  53. 25 Setembro, 2011 19:36

    Porque por cá…

    O Mérito da Monotonia …

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  54. General permalink
    25 Setembro, 2011 20:41

    Gosto mais do titulo NÂO TAPEMOS O SOL COM UM BURACO . Para quem gosta de regiões autónomas das bananas , que vá fazer férias ao buraco e que fique por lá a bajular o Sr.Gordo . E já agora façam o favor e levem o Sr. Silva convosco , é menos um défice no continente. Não sei quem é que mete mais pena se o bucha se o estica , na verdade o mal está no povo português que venera e vota em politicos mediocres .

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  55. ani permalink
    26 Setembro, 2011 12:41

    “Sr. Zé da Póvoa: não o percebi! Não vi o jogo. A imprensa informou-me mal. Objectivos, objectivos: só queria que limitassem o uso de estrangeiros nas equipas portuguesas. Acha isso assim tão mau?”

    Se fizer isso nessa actividade, por principio, deve alargar essa limitação a todas as outras. Correcto?

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  56. Arlindo da Costa permalink
    26 Setembro, 2011 23:47

    As mentiras que este Sr. JMF debulha aqui neste post!
    Incrível!

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  57. neototo permalink
    30 Setembro, 2011 12:32

    Ou seja, resta saber se a Madeira é uma espécie de Cuba, se Jardim um sósia de Fidel e, já agora, porquê. Porque, a não ser assim, a hipótese alternativa é desagradável para os nossos políticos e é capaz de os diminuir: Jardim é um político populista, como todos os que conseguem sê-lo, com obra feita e competência governativa reconhecida pelos seus concidadãos, o que já é menos comum. Seria, assim, mais útil que os nossos políticos se interrogassem porque perdem eleições com tanta frequência, em vez de quererem saber porque motivo Jardim as ganha.

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