Estado escondeu subsídios de luxo a diplomatas
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) nunca divulgou o montante dos subsídios atribuídos aos diplomatas e Paulo Portas, tal como os seus antecessores no cargo, também não vai para já divulgar esses valores, que foram alvo de críticas da troika.
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Política MNE
O Correio da Manhã (CM) escreve hoje que o Ministério dos Negócios Estrangeiros nunca revelou até agora quanto é que gastava com subsídios atribuídos aos diplomatas e acrescenta que o actual ministro com aquela pasta, Paulo Portas, vai manter essa tradição.
Ao jornal, o ministério admite que “os despachos que regem a matéria de abonos actualmente em vigor no MNE são de 1986 e 1994, não tendo, na altura, sido publicados”.
De acordo com o CM, as capitais onde os diplomatas têm subsídios mais elevados são Copenhaga, Roma e Madrid. O abono de representação de um conselheiro da embaixada, segunda categoria na carreira diplomática (e imediatamente abaixo de embaixador), por exemplo, atinge os 6.291 euros em Copenhaga, 6.285 euros em Roma e 6.190 euros em Madrid.
Segundo as contas do jornal, com todos os abonos (de representação e casa), um conselheiro recebe um vencimento mensal que ultrapassa os 11.800 euros.
A troika quer que o Governo introduza alterações nos abonos.
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