Após votar no fim da manhã deste domingo (26), o governador Geraldo Alckmin voltou a dizer que não haverá racionamento de água no estado de São Paulo após o término do período eleitoral.
O tucano também afirmou que houve uso eleitoral da crise hídrica pelos adversários. Após ser questionado por jornalistas se o governo do estado omitiu a falta d'água por motivos eleitoreiros – conforme revelou áudio obtido pelo jornal Folha de S. Paulo, em que a presidente da Sabesp Dilma Pena diz ter recebido ordens superiores para não admitir o problema – ele respondeu. "Uso eleitoral, é óbvio que houve pelos adversários, que tentaram a todo momento tirar proveito político de uma seca que não atingiu só São Paulo, atingiu Minas Gerais e outros estados. E a população que é inteligente e sabe diferenciar as coisas, deu a resposta", afirmou.
Ele considerou como "ótimo" o fato do Ministério Público incluir o áudio do vazamento da reunião da Sabesp com as declarações da Dilma Pena. "Ótimo, porque a nossa regra é a transparência absoluta", declarou.