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5/05/2015

A ROSA



Por Eric Costa e Silva

Na mesa circular de Zeus uma rosa azul
No sorriso do eterno aprendiz
A saudade de uns poucos dias
Do descanso a gerar a partida a Medeia.

Na lembrança de Afrodite o banco um pouco úmido
Enquanto na vontade de quem a ama
A luz de um filme que na lua fez morada.

O que dirá aos incrédulos os Deuses de Ontem?

Quem sabe vociferarão os prantos
De que fatos além de argumentos
Não são fatos de confiança
Para ser os mesmos ditos no alpendre
De todas as escalas irritantes de acusação!

Acusara-nos de que será os Novos Deuses?

Quem sabe de não ter poder
Quem sabe não ser dono nem mesmo o vil metal
Quem sabe, pensariam que o amor é coisa pouca.

Ou pensariam os Novos Deuses de acusar
Com todos os plenos pulmões
A palavra impropria de um abraço de partida.

Entre os Velhos e Novos Deuses
Fico com a vontade de meu presente
Fico com o querer do meu passado
Fico com a oração perdida de um velho jovem guerreiro
A sonhar com as pedras da sensatez.