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Um velho assunto

5 Janeiro, 2012

A demagogia em torno das taxas moderadoras é uma espécie de história interminável mas há casos que ainda supreendem. Como esta notícia: »Parto em casa por falta de dinheiro (…)  a jovem entrou em trabalho de parto dentro de casa, em Rio Tinto, Gondomar, e não foi ao hospital por não ter dinheiro para pagar as taxas moderadoras.» As grávidas estão automaticamente isentas do pagamento dessas taxas.

15 comentários leave one →
  1. Zebedeu Flautista permalink
    5 Janeiro, 2012 09:47

    O problema aqui parece de prioridades. Independentemente de ter de pagar ou não qualquer pessoa minimamente consciente primeiro preocupa-se com o bem estar da criança e depois com as contas. Isto a não ser que na terra dos Petralhistas seja hábito deixar mulheres a parir a porta dos hospitais por falta de verba o que não me parece que seja o caso.

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  2. joao manuel permalink
    5 Janeiro, 2012 10:10

    o jornalismo português é um must…..

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  3. João branco permalink
    5 Janeiro, 2012 11:21

    Até pode ter isenção, a rapariga é que não sabia disso (já agora, eu também não).

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  4. 5 Janeiro, 2012 13:00

    Se não sabia foi com certeza vítima também de uma gravidez não vigiada…DE TODO!

    Ou seja, nunca foi a um Centro de Saúde a uma consulta, nunca fez uma ecografia, nada…
    Viverá em Rio Tinto? Mesmo?

    Não é só mau jornalismo. É de jornalista néscio que debita letras que fazem palavras e só!

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  5. José Lopes permalink
    5 Janeiro, 2012 13:31

    O problema é que a impressa passou de informar para (des)informar, passaram a ser sensacionalistas, débitam informação a´te mais não, depois é o que se vê.
    Mas caso tivesse que pagar de certeza que não a mandavam embora, a criança teria que sair sem qualquer dúvida.

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  6. 5 Janeiro, 2012 13:50

    Espero que não me caia um processo em cima à conta do meu comentário…ups!!!

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  7. Arlindo da Costa permalink
    5 Janeiro, 2012 15:51

    A Drª Helena seria uma bela comissária política para agit-prop num país totalitário ou mesmo na Coreia do Norte.
    Está sempre a branquear a prepotência do Estado, o estatismo, o confisco, o totalitarismo das «autoridades», neste caso no sector da Saúde, que configura um perfeito roubo,como é taxar chamadas telefónicas para o médico de família.
    Ó Drª Helena, embora seja uma neo- comunista radical, ao menos respeite o sofrimento daqueles que diariamente recorrem ao SNS.
    Então porque é que se paga Impostos e Segurança Social?
    Diga lá! Para pagar à indústria, ao Ministro, aos funcionários, aos assessores e aos lobies que mamam no SNS?
    E as pessoas que são contribuintes líquidos e por isso donos do SNS?
    Vão para a Médis, ou para outras trafulhices de seguros?

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  8. 5 Janeiro, 2012 16:50

    Alguns comentadores atacam “o jornalismo português” exactamente pela mesma razão que a rapariga grávida decidiu que não podia ir ao hospital.

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  9. 5 Janeiro, 2012 17:20

    Taxas moderadoras: moderam o recorrer aos centros de saúde/hospitais/etc. De forma a racionalizar os recursos e poder prestar um melhor serviço na globalidade. E por isso, até peca por existir aquela lista toda de excepções referidas no último link da Helena.

    E se a jovem não abortou, já devia estar preparada para suportar os custos de ter um filho. Se por uma suposta taxa de 6 euros, a jovem já deixa de ir ao hospital, colocando, logo à nascença, a criança em risco. É caso, para equacionar entregar a criança para adopção…..

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  10. 5 Janeiro, 2012 17:38

    Mas quais custos???
    Qual é a parte da ‘isenção para grávidas de quaisquer taxas’ que não se entende????

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  11. ovigia permalink
    5 Janeiro, 2012 18:18

    pergunto-me para que raio servem os milhões que vão parar à RTP, LUSA, rádios públicas etc, se não servem para informar as pessoas sobre estes assuntos, não vejo porque raio continuamos a patrocinar tudo isto.

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  12. 5 Janeiro, 2012 22:19

    As grávidas?
    E os 5,2 milhões por insuficiência económica, 45 mil grávidas, 880 mil menores de 12 anos e 82 mil com incapacidade superior a 60%. mais (aqui apenas parcialmente) aos 60 mil bombeiros, 75 mil dadores de sangue e 50 mil que incluem, por exemplo, doentes transplantados. Há ainda 890 mil referidos por procedimentos específicos de prestação de cuidados de saúde. cf Correio da Manhã

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  13. 6 Janeiro, 2012 15:25

    Dinada, não estava a falar do que a jovem pagaria para ter a criança no hospital, mas os futuros custos em alimentação, saúde, educação, etc.

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    • 6 Janeiro, 2012 15:52

      Pois Pedro, indo por aí, estar morto é melhor que estar vivo!
      Poupa-se uma dinheirama, óuó!!! 🙂

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