Há momentos, em Camões, completamente atuais – como sentido e como emoção
Quando falamos de Luís de Camões, imaginamos que por se tratar de poesia muito antiga, do século XVI, a sua compreensão, o seu clima e mesmo as suas palavras tornaram-se muito distantes para nós. Entretanto, embora seja necessário buscar, às vezes, um pouco mais, há momentos, em Camões, completamente atuais – como sentido e como emoção. Esta, às vezes, ergue-se até um tom dramático que anula o tempo que nos separa do autor.
Ouçamos um destes momentos, ao som do Adágio de Concerto em Lá Maior para Cravo e Cordas do compositor português Carlos de Seixas.
Luís de Camões: fragmento inicial do soneto O dia em que nasci, morra e pereça
O dia em que nasci, morra e pereça,
não o queira jamais o tempo dar;
não torne mais ao mundo, e se tornar,
eclipse, nesse passo, o sol padeça.
A luz lhe falte, o Sol se lhe escureça,
mostre o mundo sinais de se acabar,
nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
a mãe ao próprio filho não conheça.
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