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Por menos interferência

por Ilimar Franco

Convidados para reunião na próxima terça-feira com a ministra Cármen Lúcia, que assume o comando do STF no dia anterior, governadores vão se queixar de liminares da Corte que impactam os caixas dos estados. Em julho, por exemplo, o Supremo deferiu liminar que obriga o Rio de Janeiro a quitar a folha do funcionalismo até o 3º dia útil do mês.

Na conta dos estados

Sem tempo para elaborar uma pauta comum, os governadores têm listado suas demandas no STF, para levar à futura presidente, individualmente. Há reclamações comuns, como o crescimento da judicialização da Saúde, que obriga os estados a fornecer medicamentos caros negados pelo SUS. Outro item unânime é a rejeição ao aumento a ministros do Supremo, que, se aprovado, terá efeito cascata nos estados. O antecessor de Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, tem feito campanha pela sua aprovação. Já a ministra tem se posicionado receosa com o possível impacto e deve falar sobre o mau momento das contas públicas na posse.

“Brigas por 2018, como Meirelles ser ou não candidato, são patéticas. É um déficit de juízo. É hora de recuperar a economia, ou ninguém se salva”

Jader Barbalho, senador do PMDB, sobre a tensão entre seu partido e o PSDB pela disputa da Presidência em 2018

Mesmo time

Apesar das conversas entre o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, PSDB e PMDB no Senado continuam azedos. Peemedebistas dizem que hoje, em votação de MPs que caducam, é dia de os tucanos mostrarem que jogam junto.

Pimentel

Primeiramente...

Chamado a dar entrevista, o governador Fernando Pimentel (Minas) começou com um “primeiramente” e se calou. Para a surpresa dos interlocutores, que esperavam do petista um “Fora, Temer!”, continuou: “Minas é o lugar da ponderação, tão necessária hoje”. Ele não tem usado a palavra “golpe”. Quer manter boa relação institucional com Temer.

Chega mais

Lideranças do PT estão sendo convocadas pelo partido a participar, no domingo, do ato contra o presidente Michel Temer, em São Paulo. O partido aposta que o histórico de excessos da PM paulista contra manifestantes desgasta o governo.

Na ponta da língua

O PT determinou a elaboração de argumentação jurídica para combater a associação entre o fatiamento do impeachment de Dilma e uma eventual manutenção dos direitos políticos de Eduardo Cunha. Quer que os deputados estejam afiados para rebatê-la em plenário.

Preliminares

Aliados de Eduardo Cunha estão ligando para os colegas para sondar quais se sensibilizariam com uma ligação do peemedebista. Na reta final, não querem gastar esforços com os que descartam a chance de votar contra a cassação.

Sinais

Para se consolidar no cargo, o ministro Ricardo Barros (Saúde) tem sido aconselhado, além de lapidar suas declarações públicas, a ampliar o diálogo com representantes da Saúde e dos laboratórios. Aliados veem resistência a ele no setor.

Aos candidatos que ligam pedindo repasses do Fundo Partidário, o presidente do PMDB, Romero Jucá, tem sido categórico: não há recursos.

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