3 perguntas para responder antes de abrir uma empresa

Começar um negócio requer uma série de cuidados. Uma lição de casa bem feita evita a morte prematura de empresas, por exemplo. Por isso, todo empreendedor deve responder a pelo menos três perguntas essenciais antes de começar. Essas questões fizeram parte da palestra feita por Renata Leal, editora de Pequenas Empresas & Grandes Negócios e do Movimento Empreenda, para cerca de 300 universitários e empreendedores em um evento no campus de Farroupilha da Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Com o tema “Profissão: empreendedor – os primeiros passos do seu negócio”, a editora, que comanda a série de vídeos Empreendedores de Futuro, também deu um panorama do perfil dos empreendedores brasileiros e dos jovens universitários que querem empreender. A seguir, as questões fundamentais para todos os empreendedores:
 

Qual problema sua ideia resolve?
Todo negócio precisa resolver um problema para o seu cliente. Esse problema pode ser algo simples, como oferecer alimentação fora de casa, como fazem os restaurantes. O principal ponto está na forma como oferecer a solução. Geralmente é possível explicar o problema do negócio em uma ou duas frases, de forma bem direta. Os negócios mais bem-sucedidos costumam resolvem problemas importantes ou atender a necessidades específicas de seus clientes.

Qual é o seu público?
Para quem você vai vender o produto ou prestar o serviço? Quanto mais claro for o perfil do público, mais fácil será definir as ações para conquistá-lo. Os negócios podem ser tanto voltados a empresas quanto a consumidores finais. Questões de segmentação como definições geográficas e demográficas são combinadas a fatores de personalidade e comportamento. O ideal é definir um modelo de perfil do consumidor, como se fosse uma pessoa.

Como serão geradas as receitas?
Nenhum negócio se sustenta sem receitas e lucro, ainda que a finalidade não seja retirar dividendos, como no caso dos negócios sociais. Portanto, é preciso definir quais serão as fontes de faturamento. Em casos mais tradicionais, de venda de produtos, o modelo é mais claro. Em serviços, por vezes é preciso investir mais tempo na estratégia das fontes de receitas, considerando não apenas as fontes primárias (como a prestação do serviço em si), mas também as secundárias que podem surgir conforme o negócio crescer.